31 de mai. de 2016

Seleção Brasileira é superada pela China na estréia do Montreux Volley Masters

Crédito: Divulgação/FIVB

A Seleção Brasileira fFeminina B foi superada pela China na estreia do Montreux Volley Masters. Nesta terça-feira (31/05), a equipe comandada pelo treinador Wagão acabou vencida pelas chinesas por 3 sets a 0 (25/20, 25/17 e 25/22), em 1h29 de jogo, no ginásio Pierrier Clarens, em Montreux, na Suíça.
 As brasileiras folgarão na rodada de quarta-feira (01/06) e voltarão à quadra na quinta-feira (02/06), às 13h45, contra a Turquia. O SporTV transmitirá ao vivo.
 O Brasil começou a partida com a levantadora Naiane, a oposta Ana Paula Borgo, as ponteiras RosamariaGabi, as centrais Fran e Mara e a líbero Laís. Entraram durante o confronto, a oposto Lorenne, a levantadora Juma, a ponteira Drussyla e a central Saraelen.
 A oposta Lorenne, que começou o terceiro set como titular, foi a maior pontuadora entre as brasileiras, com 10 pontos, Mara e Gabi vieram em seguida, com 8 pontos cada. Pelo lado da China, as atacantes Hui e Gongforam as maiores pontuadoras do confronto, com 16 acertos cada.
 O JOGO
A China começou melhor e fez 5/2. Quando o placar estava 10/5 para as asiáticas o treinador Wagão pediu tempo. Jogando com velocidade e bem nos contra-ataques, as chinesas fizeram 19/13. O Brasil cresceu de produção e, numa bola de segunda da levantadora Juma, encostou (20/18). A China segurou a reação do Brasil e levou a melhor no primeiro set por 25/20.
 O Brasil voltou melhor para o segundo set e deixou tudo igual no início da parcial (9/9). Com dois pontos seguidos de bloqueio, a China voltou a abrir no marcador (11/9). Quando o placar estava 15/10 para as asiáticas, o treinador Wagão pediu tempo. Mesmo com a paralisação, a China continuou melhor e fechou o segundo set por 25/17.
 A terceira parcial começou equilibrada. Depois de um longo rally, a China fez 10/9. O terceira parcial foi equilibrada até o final e quando o placar estava 22/21 para as chinesas, o treinador Wagão pediu tempo. A China foi melhor na parte final da parcial e venceu o terceiro set por 25/22 e o jogo por 3 sets a 0.
 Tabela Montreux Volley Masters:
31.05 (TERÇA-FEIRA) – Brasil 0 x 3 China (20/25, 17/25 e 22/25) 
02.06 (QUINTA-FEIRA) – Brasil x Turquia, às 13h45 (horário de Brasília) 
03.06 (SEXTA-FEIRA) – Brasil x Bélgica, às 11h30 (horário de Brasília)

28 de mai. de 2016

Jaqueline,Natalia,Tandara e Camila Brite.Super top model....

O video mostra as quatro musas da nossa seleção de volei ,bem descontraídas,se preparando para um ensaio fotográfico.


Brasil passa pela Rep. Dominicana, já se aquecendo para a Olimpíada.




O clima, é verdade, não deverá ser o mesmo. Mas, em uma noite de muito frio em São José dos Pinhais, no Paraná, as meninas deram o primeiro passo rumo aos Jogos do Rio de forma perfeita. No primeiro compromisso do grupo que tentará a conquista do tri olímpico, o Brasil conseguiu aquecer a quadra do ginásio Max Rosenmann e venceu o Desafio de Vôlei contra a República Dominicana. Em noite inspirada de Fernanda Garay e Tandara, a seleção venceu por 3 sets a 0, parciais 25/12, 25/20 e 25/21.
As duas seleções voltam à quadra do ginásio em São José dos Pinhais no próximo domingo, às 10h30min. O SporTV transmite a partida ao vivo.
Brasil República Dominicana vôlei (Foto: Divulgação/CBV)Meninas do Brasil comemoram ponto contra dominicanas (Foto: Divulgação/CBV)
No primeiro compromisso rumo aos Jogos, Zé Roberto poupou três bicampeãs olímpicas. Fabiana e Thaísa sequer entraram em quadra. Sheilla entrou apenas no fim do terceiro set, para a alegria da torcida local. Sem Jaqueline, que se machucou durante o treino de quinta-feira, o técnico começou com Juciely e Adenízia no meio, e Tandara de oposta. 
- É um sentimento muito gostoso diante da torcida. A gente sempre sentiu o apoio, eles sempre ficam em cima. Melhor ainda que conquistamos um bom resultado. O clima da torcida, deu para sentir. O clima térmico, espero que seja diferente. Está muito frio. Temos um trabalho longo, mas sabemos que estamos no caminho - disse Garay.
Zé deixou a quadra satisfeito. Ciente de que ainda falta ritmo à equipe, elogiou a postura diante das dominicanas, que disputaram o Pré-Olímpico Mundial - terminaram na sexta colocação.
- Nós fizemos um bom primeiro set, sacamos melhor. No segundo, diminuímos a pressão no saque e tivemos mais dificuldades. Foram coisas interessantes para termos um parâmetro de como estamos. As dominicanas, apesar de não se classificarem, estão vindo de sete jogos, têm ritmo de jogo. Começamos a dar uma cara para o nosso time.
O JOGO
Nem parecia fazer tanto tempo assim desde a última vez. Diante de um ginásio lotado, o Brasil entrou em quadra já em clima olímpico. Cheias de vontade, as meninas da seleção não demoraram a deslanchar. No saque de Dani Lins, as dominicanas erraram a recepção, e Natália encheu a mão para marcar o primeiro ponto. Fê Garay fez 8 a 2, e as brasileiras já tinham larga vantagem logo no primeiro tempo técnico.
Brasil República Dominicana vôlei Fernanda Garay (Foto: Divulgação/CBV)Fernanda Garay foi um dos destaques da partida desta sexta (Foto: Divulgação/CBV)
Tandara encheu a mão no saque e abriu 12 a 3, obrigando que o técnico Marcos Kwiek pedisse tempo. Pouco adiantou. As donas da casa mantiveram o ritmo e até se deram ao luxo de cometer um ou dois erros. Depois de mais um erro de recepção das dominicanas, Dani Lins aproveitou, e o Brasil fechou em 25/12 e largou na frente.
A República Dominicana tentou crescer. Pelas mãos de grandona Martínez, passou a dar mais algum trabalho às brasileiras no início do segundo set. As donas da casa tinham em Fernanda Garay seu principal motor. Ao lado de Tandara, a ponteira era a melhor na quadra paranaense, mas os erros passaram a vir com mais frequência. Assim, as visitantes abriram 10/7 no placar.
À beira da quadra, insatisfeito, Zé Roberto tentava orientar a equipe. “Muito baixo”, disse, após levantamento de Dani Lins para Juciely. Do lado de lá, De la Cruz, Martínez e Valdez seguiam dispostas a dificultar a vida das brasileiras. As dominicanas se mantinham à frente no placar, principalmente por conta dos erros de saque das brasileiras. 
Brasil República Dominicana vôlei Zé Roberto (Foto: Divulgação/CBV)Zé Roberto orienta equipe (Foto: Divulgação/CBV)
Zé, então, testou a inversão 5 por 1, mandando Roberta e Monique para a quadra. Funcionou. A seleção, então, virou o placar: 20/19. Depois de ponto de Fê Garay, foi a vez de Kwiek pedir tempo. Mais uma vez, não funcionou. A seleção manteve o ritmo e fechou em 25/20.
A dificuldade acabou no terceiro set. Tandara abriu a contagem com mais uma pancada. A queda no set anterior desanimou as dominicanas, que já não conseguiam manter o ritmo. Em pouco tempo, as meninas da casa já tinham 12 a 8 no placar. A torcida, animada, cantava, e Thaísa puxava o passinho do banco brasileiro.
A partir daí, o Brasil deu passos tranquilos rumo à vitória. Sem esforço, logo abriu sete pontos e fez 19 a 12. Foi quando Zé resolveu atender aos pedidos da torcida. Depois de tantos gritos das arquibancadas, o técnico mandou Sheilla à quadra  com o placar em 21 a 14, para a alegria dos fãs. A República Dominicana chegou a encostar, mas a vitória veio em invasão das rivais: 25/21.
Por São José dos Pinhais, PR  Globo Esporte

11 de mai. de 2016

EUA são favoritos na briga pelo ouro, mas há brechas para vencê-las


As americanas são as atuais campeãs mundiais (foto: FIVB)
Dos grandes adversários do Brasil na corrida pelo ouro nas Olimpíadas do Rio, os Estados Unidos foram os últimos a divulgar sua lista de atletas (veja mais abaixo). Alguns fãs brasileiros podem questionar a ausência da ponta Alix Klineman, jogadora do Dentil/Praia Clube, maior pontuadora da Superliga 2015/2016. Mas Alix jamais foi convocada para a seleção A dos EUA nem foi cogitada pelo técnico Karch Kiraly.
Talvez cause alguma estranheza o nome de Courtney Thompson entre as quatro levantadoras que serão testadas no GP, depois de suas atuações inconstantes pelo Rexona Ades na Superliga. Na semifinal, ela acabou perdendo espaço para Roberta Ratzke e foi dispensada pelo clube após o final da temporada. Porém, Thompson é um nome constante na seleção dos EUA desde o ciclo olímpico anterior, tendo sido a reserva de Lindsey Berg em Londres 2012. Neste ciclo, foi campeã mundial, novamente como suplente, desta vez de Alisha Glass. No pré-olímpico da Norceca (Confederação da América do Norte, Central e Caribe), Thompson também estava lá.
Time a ser batidoMuitos veem os EUA como o time a ser batido pelas brasileiras, embora ressaltem a força de Rússia e China, além da ascensão da Sérvia no ano passado, que culminou com o vice-campeonato na Copa do Mundo.
Sob o comando de Kiraly, os EUA conseguiram quebrar a escrita de jamais terem vencido nada além de GPs ao conquistar o Mundial 2014, com direito a um contundente 3-0 sobre o favorito Brasil na semifinal.
A conquista de um torneio desse porte, depois de bater na trave algumas vezes, aumentou a confiança das jogadoras, segundo a central Foluke Akinradewo.
Veio 2015 e os EUA levaram, em casa, o Grand Prix, com um voleibol ainda mais rápido do que na temporada anterior, mas medindo forças contra seleções B de seus principais adversários – das então titulares do Brasil, apenas Dani Lins esteve em Omaha, Nebraska, nas finais do GP.
Semanas depois, na Copa do Mundo, veio o baque. Com duas vagas para o Rio 2016 em jogo, as americanas ficaram em terceiro. Até superaram as campeãs chinesas, mas foram surpreendidas pela perigosa (mas instável) Sérvia por 3-2 e perderam em sets diretos para a Rússia na última rodada, sendo obrigadas a disputar o pré-olímpico da Norceca.
Esse tropeço, no entanto, não diminuiu o status de favorito dos EUA, que vêm ao Rio de Janeiro em agosto dispostos a finalmente conquistar o ouro que viram ficar com as brasileiras em Pequim 2008 e em Londres 2012.
Mas apesar de uma velocidade atípica, de um sistema defensivo sólido, com um bloqueio eficiente, de saques que minam a linha de passe adversária e de contar com algumas das melhores atacantes do mundo, os EUA podem ser contidos, como mostraram russas e sérvias.
Pontos fracosResta pouca dúvida que o time montado por Karch Kiraly, lenda como jogador nas duas últimas décadas do século XX, é o mais consistente do mundo. Porém, há aspectos que podem ser explorados.
A levantadora Alisha Glass segue a cartilha do treinador e acelera ao máximo o jogo, mas a recepção dos EUA pode ser quebrada, como vimos no Japão, durante a Copa do Mundo – a ponta Kim Hill foi o principal alvo das sacadoras adversárias e sua eficiência não é a mesma das colegas de linha de passe.
Hoje, é verdade, a recepção americana é menos vulnerável do que no ciclo anterior, quando tinham uma líbero frágil como Nicole Davis. Tanto Kayla Banwarth como Natalie Hagglund são superiores à antecessora.
Há outros pontos dos quais os adversários podem se beneficiar. A própria Glass, que vê Carli Lloyd se aproximar como sua principal concorrente, peca às vezes na precisão em meio a correria do jogo americano. Lloyd, diga-se, fez boa temporada na Itália, atuando pelo Casalmaggiore, que conquistou a Liga dos Campeões da Europa. Mas Carli Lloyd não tem experiência como titular da seleção em grandes torneios, o que pode ser um problema, caso ela venha a tomar o lugar de Glass, algo não tão provável.
Na saída de rede nenhuma das três que estão na corrida têm o alcance e a potência de Destinee Hooker, que após dois partos, passagens pela inexpressiva liga porto-riquenha e pela razoável liga sul-coreana, além do seu comportamento errático, é uma sombra do que foi. Aquela Hooker foi neutralizada pelo Brasil em 2012. E era, não tecnicamente mas em eficiência, superior às opostas americanas de hoje, que embora com mais recursos do que Hooker não chegam a assustar, por exemplo, como a russa Nataliya Goncharova ou a juvenil sérvia Tijana Boskovic. As três americanas relacionadas por Kiraly se adequam ao seu jogo rápido, mas a ausência de uma matadora no time dos EUA é um alento.
O que vem por aíO primeiro passo na temporada de seleções classificadas para as Olimpíadas é, entre os torneios oficiais, a disputa do Grand Prix, que começa dia 9 de junho. Mas o foco, claro, é o Rio 2016, cujo torneio de vôlei feminino começa em 6 de agosto. Entre os principais favoritos, a China havia sido a primeira a convocar suas jogadoras, seguida pelo Brasil e depois a Rússia.
Confira a lista divulgada esta semana pela Federação Americana com 22 atletas, que já estão treinando em Anaheim, na Califórnia. Nenhuma surpresa entre os nomes.
Levantadoras: Alisha Glass, Carli Lloyd, Courtney Thompson e Molly Kreklow
Opostas: Karsta Lowe, Kelly Murphy e Nicole Fawcett
Ponteiras: Cassidy Lichtman, Jordan Larson, Kelsey Robinson, Kimberly Hill, Krista Vansant, Kristin Hildebrand e Megan Hodge-Easy
Centrais: Alexis Crimes, Christa Harmotto, Foluke Akinradewo, Lauren Gibbemeyer, Lauren Paolini e Rachel Adams
Líberos: Kayla Banwarth e Natalie Hagglund
ConeglianoNos próximos dias o Saída de Rede publicará uma análise sobre a influência do estilo de jogo americano na campanha vitoriosa da equipe do Conegliano, campeã da liga italiana, que conta com quatro atletas dos EUA. O próprio Karch Kiraly já disse que o ritmo do Conegliano, que tem como levantadora titular Alisha Glass, lembra o da seleção que ele comanda.

Por Sidrônio Henrique( Uol)

3 de mai. de 2016

Zé Roberto diz que era "monstro" com mulheres e que Rio é o maior desafio

AP

O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei feminino, José Roberto Guimarães, relembrou um pouco sua carreira como treinador ao Fantástico, da Rede Globo e ressaltou como era difícil treinar as mulheres antigamente, sem conhecimento sobre o “mundo feminino”, além de definir a Rio-2016 como o seu maior desafio.
Zé Roberto foi sincero e disse que “deveria ser um monstro” quando assumiu a seleção feminina de vôlei. “Eu acho que trabalhar com homem é mais fácil. Com mulher tem que ler nas entrelinhas. Eu deveria ser um monstro antigamente, porque eu falava que tinha que se jogar na bola mesmo com dor nas costas. TPM? Não sabia disso e depois que eu conversei com fisioterapeutas, com ginecologista e aí entendi”, comentou o treinador.
Além de entender as mulheres, Zé Roberto e todos que trabalham com ele com a seleção feminina precisaram mudar o jeito de treina-las, o que aconteceu depois da marcante derrota para Rússia, nas Olimpíadas de Atenas, quando o Brasil perdeu após ter cinco match points.
“Quando aquela bola caiu para fora, minha vida caiu com ela. A gente tinha que entender não porque a Rússia tinha vencido, mas por que tínhamos perdido. Tínhamos que quebrar paradigmas de como treinar a brasileira e tínhamos que deixa-las muito fortes e foi o que aconteceu quando ganhamos a primeira medalha”, relembrou.
Agora na Olimpíada do Rio de Janeiro, as brasileiras são as grandes favoritas à medalha de ouro e Zé sabe muito bem o desafio de jogar em casa. “Acho que 2016 será o maior desafio das nossas vidas, a expectativa é grande e é isso que me preocupa”, completou.