18 de nov. de 2012

Estrangeiras reforçam a Superliga Feminina de Vôlei no Brasil

Para competir contra um time como Osasco, que reúne sete jogadoras de seleção, sendo cinco campeãs olímpicas em Londres, as demais equipes da Superliga Feminina de Vôlei tiveram que buscar reforço de fora.
Dos quatro grandes adversários de Osasco, três tem uma estrangeira como principal contratação da temporada. É o caso da cubana Herrera, no Praia Clube, da búlgara Vasileva, no Campinas, e da americana Logan Tom, no Rio de Janeiro.
No time carioca, aliás, Logan não é a única estrangeira. A canadense Sarah Pavan, maior pontuadora da última Champions League, foi contratada para o lugar de Sheilla.
"Foi muito difícil, o mercado está muito inflacionado, com uma competitividade muito elevada. Tivemos que ir ao mercado externo para tentar reforçar a equipe", analisou o técnico Bernardinho, do Rio de Janeiro.
E Sarah Pavan já mostrou o cartão de visitas às jogadoras do Minas Tênis Clube, que fizeram dois jogos-treinos , na Urca, nos dias 31 de outubro e 1 de novembro. Sarah, que tem incríveis 1,96m de altura, bateu por cima do bloqueio mineiro e foi um dos destaques nas duas vitórias por 3 sets a 0 para o Rio de Janeiro.
Já no jogo contra o Praia Clube, a oposta que fez a diferença foi Herrera. Ela foi a maior pontuadora da Superliga passada e já mostrou que tem tudo para repetir o feito nessa temporada. Nem a líbero bicampeã olímpica Fabi foi capaz de segurar o braço pesado da cubana.
No primeiro grande teste para o time de Bernardinho, o resultado final foi ruim, 3 sets a 1 para o Praia Clube. No segundo amistoso, Herrera continuou sendo o destaque, mas o Rio jogou melhor e devolveu a derrota pelo mesmo placar.
"Aqui tem muitas estrangeiras boas que podem decidir um campeonato, como Logan Tom e Sarah Pavan. Eu sempre digo para minhas amigas que é muito bom jogar no Brasil, tem muitas equipes boas e grandes treinadores", acredita Herrera.
Quem tem muito pouco a evoluir é a norte-americana Logan Tom.
Ao lado de Sheilla, Logan é a outra grande estrela da Superliga feminina. A vice-campeã olímpica em Pequim e em Londres já mostrou que uma de suas principais armas está muito bem treinada.
O saque de Logan já fez estrago contra a seleção brasileira, contra os times mineiros e é muito provável que faça o mesmo contra todos os times que jogar. Logan ainda é especialista na recepção e na defesa.
Outra estrangeira que pode surpreender a torcida brasileira é a ponta búlgara Vasileva. Ela ainda se recupera de uma lesão no tornozelo, mas espera-se que seja a grande jogadora do time de Campinas. Além de Vasileva, o técnico Zé Roberto trouxe a cubana Ramirez, campeã panamericana e melhor atacante do Grand Prix de 2008.
Sheilla, Thaísa, Jaqueline, Fernanda Garay e várias outras "selecionáveis" no mesmo time é quase covardia. Mas, se alguma jogadora pode mudar o resultado da última Superliga, ela tem muitas chances de vir de bem longe.

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