28 de set. de 2013

Jéssica Lima, uma "Gigante" de 1,98m aos 13 anos vira promessa no vôlei.

Jéssica Lima, meio de rede das categorias de base do Tijuca, tem 13 anos e 1,98m

Luiz Paulo Montes
Do UOL, em São Paulo
Uma 'gigante' de 13 anos tem chamado a atenção de técnicos e dirigentes que mexem com a base do vôlei brasileiro. Jéssica Santos, meio de rede do Tijuca, no Rio de Janeiro, tem 1,98m e desponta como forte candidata a ser a primeira a ultrapassar os 2m no feminino brasileiro.
A carioca, que é da categoria mirim, é titular em sua equipe e também no infantil, a categoria de cima. Perto de suas companheiras, o tamanho de Jéssica chama ainda mais a atenção. Hoje, a central Thaísa, da seleção brasileira e do Molico/Osasco é a mais alta do país – tem 1,96m.
Foi espelhada na seleção, aliás, que Jéssica começou a se interessar pelo vôlei, além do envolvimento da mãe, ex-jogadora da modalidade. Segundo a jovem atleta, o bom momento do Brasil no vôlei a incentivou ainda mais.
"Eu comecei porque gostava muito quando era mais nova, até pela minha mãe, que jogava. Então eu queria ser igual a elas, da seleção. Queria estar com elas, chegar na seleção também", afirmou a garota, em entrevista ao UOL Esporte.
Jéssica diz que recentemente passou por uma avaliação médica, mas que não é possível saber quanto mais ela ainda irá crescer. De acordo com a jovem, os exames mostraram, porém, que ainda há espaço nos ossos para ela crescer consideravelmente.
No vôlei mundial, uma mulher acima de 2m é raro. Conhecidamente, a mais famosa é a russa Ekaterina Gamova, de 2,02m, carrasca brasileira nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004 e nos Mundiais de 2006 e 2010.
Contra rivais 'baixinhas',se comparadas a ela, Jéssica se destaca. E admite que a altura é o grande facilitador nas categorias de base. Com ela de titular, no ano passado, o Tijuca conquistou todos os campeonatos que disputou. Neste ano, já faturou o carioca no infantil.
"Eu não tenho muitas dificuldades (pela minha altura). Só sofro no ônibus (risos). Fico bem apertada. E só durmo em cama de casal, em cama de solteiro não caibo", declarou.
Um dos 'pontos negativos' do tamanho de Jéssica são os tênis. Com pés 49, a meio de rede usa calçados número 50, e não os encontra no Brasil. Por isso, o pai tem de comprar nos Estados Unidos. "Aqui não costuma ter do meu tamanho. Só lá fora mesmo", revela.
Arquivo Pessoal

Sheilla nossa rainha lindamente descabelada


22 de set. de 2013

Pódio e Medalhas

Foto: Ganhamos de 3 a 0!!! Amanhã contra a Argentina as 19:00!!! #vamoquevamo
Foto: Ganhamos de 3 a 0! Hoje foi facinho, amanhã é mais difícil!!! Amanha as 19:00 contra a Colômbia!!!  #vamoquevamo
Foto: Bom dia!!! O jogo hoje é as 18:00! Mais uma vez sem TV! :(
Foto: Bagunça no meu quarto!!! Lindas!!! SQN!!! Hahaha!!! @fabiclaudino @natizilio @danilins04 @adenizia05
Foto: Amanhã começa galerinha!!! Não vai ter TV... :( Mas depois passo aqui pra vcs saberem o resultado! Beijinhos e boa noite!!!

CBV e o descaso com a nossa seleção brasileira de volei BiCampeã Olímpica





É o descaso com nossas atletas de ouro.
A nossa seleção brasileira feminina de volei depois de conquistaram todos os títulos no volleyball mundial e divulgar
Na ida ao SulAmericano 2013 no Peru tiveram que viajar na classe econômica,sem nenhuma condição de conforto.
É um absurdo que neste momento de prosperidade econômica no país,nós depararmos com um fato deplorável deste.

E Natalia Is Back


21 de set. de 2013

Sheilla Castro - Vôlei-Central Facebook d Noticias




Êêêêêê!!! Já somos campeãs!!! Carimbamos nossa vaga pro Mundial!!! Parabéns meninas!!! @fabiclaudino @fabialvim @gabiibg @moniquepavao @michellemarinho @fegaray @fabiolasousa14 @adenizia05 @thaisadaher06 @jucielybarreto @natizilio12 @cbrait @danilins04

Brasil bate Venezuela e conquista 18º título sul-americano


Brasileiras comemoram mais um triunfo no Peru Foto: Estephanie Jaime Valle / Divulgação

O Brasil conquistou seu 18º título sul-americano feminino de vôlei neste sábado. Correspondendo às expectativas, a Seleção manteve os 100% de aproveitamento e venceu a Venezuela por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/20 e 25/17, na cidade de Ica, no Peru. A confirmação da conquista veio pouco depois, com a derrota do Peru para a Argentina, por 3 sets a 1, parciais de 25/23, 17/25, 25/20 e 25/23.
Antes do duelo, Sergio Rivero, técnico da Venezuela, já havia ressaltado a superioridade das brasileiras e afirmado que a meta era marcar pelo menos dez pontos em cada set. Com o resultado, o Brasil seguiu sem perder sequer um set na competição.
Embora tenha mais um jogo, contra o Peru, neste domingo, às 18h, o time comandado por José Roberto Guimarães já levou o título antecipado. Com a vitória da Argentina sobre o Peru, as meninas do Brasil não podem mais ser ultrapassadas.

13 de set. de 2013

A serviço da seleção, Sheilla revela bronca do marido: 'Casei para ficar só'

Sheilla no treino da seleção brasileira de vôlei (Foto: Marcos Guerra)O dia 20 de abril ficou marcado na vida de Sheilla. Em uma cerimônia romântica para poucos convidados, a jogadora de vôlei subiu ao altar e trocou alianças com Brenno Blassioli, ex-jogador de basquete e atual assistente técnico do Pinheiros. De lá para cá, porém, a oposta passou mais tempo a serviço da seleção brasileira do que ao lado do amado. Na preparação para a disputa do Sul-Americano do Peru, entre 18 e 22 de setembro, ela brinca com a situação e revela uma bronca do marido pela distância.


Oposta se distancia do amado para defender o Brasil e mira, no Sul-Americano, primeiro passo rumo ao inédito título do Mundial

- Eu já estou acostumada com essa rotina, mas é um pouco ruim, dá saudades. Ele sempre brinca: “Cadê minha esposa? Casei para ficar só?” (risos). Mas faz parte. Eu casei este ano, mas já estou com o Brenno há dois anos. Ele também é técnico, então entende como é a vida de um atleta - disse a oposta.
Pouco tempo depois da lua de mel no litoral de Santa Catarina, Sheilla se juntou ao time de Zé Roberto para a disputa do Grand Prix. Ela cresceu na fase final, no Japão, e ajudou o Brasil a conquistar o nono título da competição sem perder um set sequer na fase decisiva. Com o aval do treinador, a jogadora sempre que podia estava online para falar com o marido e matar as saudades.
 Com certeza bate uma saudade. Eu ainda tive meio dia a mais (em relação às outras jogadoras). Pedi ao Zé para ir a Belo Horizonte visitar minha família, não tinha conseguido ir porque tive compromissos. Estou perto do Brenno por telefone, mas continuamos um pouco distantes.Mesmo depois do Grand Prix, a jogadora quase não conseguiu passar em casa. Ela teve apenas três dias de folga da seleção, mas teve compromissos com o time do Osasco e com a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) na abertura da Superliga. Por isso a bronca bem humorada do marido.
Sheilla aproveita lua de mel em ressort em Santa Catarina (Foto: Reprodução Facebook)Sheilla aproveitou a lua de mel com Brenno no litoral de Santa Catarina (Foto: Reprodução Facebook)
O sacrifício de Sheilla tem motivo. O Sul-Americano é o primeiro passo para um título que a oposta ainda não tem: o de campeã mundial. A competição dá ao campeão uma vaga na Copa dos Campeões e no Mundial da Itália, em 2014. Bicampeão olímpico, o Brasil chegou a três finais de Mundial, mas perdeu todas.
sheilla e o namorado brenno volei (Foto: Arquivo Pessoal)Ex-jogador de basquete, marido de Sheilla entende
a rotina de um atleta (Foto: Arquivo Pessoal)
- Eu quero muito esse título, porque vou para o meu quarto Mundial e tenho duas pratas e nenhum ouro. Mas tem de pensar passo a passo. A Fabi até brinca e diz que estamos em uma idade que não dá pra pensar tão longe. Sabemos que somos o time mais forte, mas esse pode ser nosso inimigo. Não podemos deixar que essa superioridade atrapalhe. Não podemos entrar mole, porque vale nossa classificação - disse a jogadora de 30 anos.
O Brasil estreia no Sul-Americano no dia 18 contra o Chile. O time ainda pega a Colômbia, a Argentina, a Venezuela e o Peru na competição realizada no sistema de pontos corridos, na cidade peruana de Ica. Caso as brasileiras não consigam a vaga no Mundial, ainda terão uma segunda chance no classificatório da América do Sul no ano que vem.

Por 
Campinas, SP

4 de set. de 2013

Serginho crê que campeão italiano sofreria se jogasse a Superliga

Uma das competições mais disputadas do vôlei nacional, a Superliga vem formando estrelas do esporte há 20 anos e transformando o Brasil em uma potência no esporte. Neste sábado, começam as disputas da temporada 2013/2014 da competição com transmissão do SporTV, e o "SporTV News" traz uma série de reportagens especiais sobre as duas décadas do evento, que serão completadas ao final da temporada. Se no início os jogadores não recebiam nem salário, atualmente a liga está no nível de campeonatos internacionais e Serginho, dono de três medalhas olímpicas, ouro em 2004, e duas pratas, em 2008 e 2012, crê que o campeão italiano teria problemas para jogar o torneio nacional .
- Acho que, se pegarmos hoje um time da Itália para vir jogar a Superliga, pode pegar até o atual campeão da Itália, vai sofrer aqui dentro da competição - afirmou o líbero.
Mas, antes de se tornar referência, a atual competição foi formada por dois torneios, como explica Montanaro, vice-campeão mundial em 1982 e prata nas Olimpíadas de 1984.
- Os brasileiros eram feitos pelos estados. Então, era a seleção paulista representando São Paulo, a seleção carioca, o Rio de Janeiro, e assim por diante. O campeonato brasileiro ocorria estado contra estado e não um clube contra outro - disse o ex-jogador.
Antes de ser disputada entre clubes, a competição nacional era representada por estados (Foto: Reprodução SporTV)Antes de ser disputada entre clubes, a competição era
representada por estados 
De lá para cá, muita coisa mudou. Em 1976 nasceu a primeira disputa nacional entre clubes do país, reconhecida pela confederação. Essa competição era o embrião do torneio atual e até a forma de manter os jogadores atuando foi alterada.
- Tive a honra de participar com o Paulistano no primeiro campeonato brasileiro de clubes, que aconteceu em Poços de Caldas, e nós ficamos em segundo lugar. Naquela época, a gente falar profissional é complicado porque a gente não tinha uma legislação específica, não recebíamos para jogar e treinar. Lembro que os treinos eram somente as terças e quintas-feiras de noite, dois períodos somente na semana.
Na época, as duas forças da competição eram o Atlântica Boavista, do Rio de Janeiro, e o Pirelli, time de São Paulo. E, além de se revezarem no pódio, os clubes também cediam a maioria de seus atletas para a seleção brasileira.
- Você tinha por parte da Pirelli o William, Montanaro, Xandó, aquela coisa toda. No Rio, tinha o Bernard, o próprio Bernardinho, Renan. Eram jogadores idolatrados. Tinha que revistar os quartos para ver se não tinham meninas dentro do quarto porque elas compravam os porteiros e se enfiavam dentro do quarto - relembrou José Carlos Brunoro, quatro vezes campeão brasileiro como técnico em 1981, 1982, 1983 e 1988.

Por São Paulo

Musinha' da seleção, Gabi revela trabalhos de novata rumo ao título

Na chegada, os apelidos. Logo, Gabi se acostumou a ser chamada de “Gabizinha”, “Bebezinho” e “Musinha”, entre tantos outros. Mais jovem da equipe do Brasil, a ponteira de 19 anos não demorou a se entrosar com as companheiras. Em quadra, também ganhou a confiança de Zé Roberto e se transformou em um dos destaques na conquista do eneacampeonato do Grand Prix. Mas, antes de iniciar seus passos na seleção, a nova estrela precisou passar pelo mesmo processo de qualquer novata.
- Não teve trote, mas tive de recolher a roupa, levar as bolas. Isso eu não consegui fugir, mesmo fazendo amizade com as mais experientes. Não me livraram dessa, não - brincou.
Gabi, seleção feminina vôlei de quadra (Foto: João Gabriel Rodrigues)Gabi exibe medalha de campeã do Grand Prix de Vôlei feminino (Foto: João Gabriel Rodrigues)
Com o primeiro título na equipe adulta, porém, Gabi deve ganhar um novo status na seleção. A ponteira, que já havia conquistado o bronze no Mundial Juvenil, chegou ao time como uma das apostas do técnico José Roberto Guimarães para a renovação rumo aos Jogos de 2016. Com personalidade, se firmou como titular e foi uma das peças fundamentais até a conquista do Grand Prix. Ela diz, no entanto, que ainda precisa melhorar para garantir seu lugar no grupo.
- É a realização de um sonho. Sempre foi meu sonho estar aqui. Queria agarrar a oportunidade, ganhar experiência com as meninas mais velhas. Jogar com meus grandes ídolos é muito importante. Estou jogando com as melhores do mundo, ganho uma experiência importante. É outro ritmo de jogo. Espero conseguir trazer isso para mim cada vez mais. Foi uma coisa atrás da outra. Tive a oportunidade de jogar a Superliga, de ser campeã da Superliga e chegar à seleção. Está tudo muito rápido. Preciso ter a cabeça boa e não achar que está demais. Tenho de ter o pezinho no chão e buscar o meu lugar – afirmou.
vôlei gabi brasil e japão grand prix (Foto: FIVB)vôlei gabi brasil e japão grand prix (Foto: FIVB)
Nesse processo de amadurecimento, Gabi destaca a importância de José Roberto Guimarães. A ponteira afirma que o treinador mostrou paciência em seu início na seleção.
- Ele me passou muita confiança, disse para acreditar, para focar nos treinamentos. A partir do momento que tenho essa confiança dele e das meninas fica muito mais fácil.
Com o bom rendimento, Gabi sabe que terá mais dificuldades nas próximas competições. Visada pelas rivais, a ponteira encara o novo status com naturalidade. E diz que saberá passar por mais uma etapa para se firmar no grupo até 2016.
- A gente acredita, mas não espera um início tão bom. Claro que a gente sonha. Mas a gente só espera, não acredita que vá acontecer tão rápido. Vão começar a estudar mais, vou ter mais trabalho. Mas é uma coisa que está na cabeça. O importante é manter o foco.
Por São Paulo

Melhor do Grand Prix, Thaisa volta ao Brasil e tem ‘1º encontro’ com amado

As coisas não andavam muito fáceis para Thaisa. Recuperada de uma lesão, a central tinha problemas para retomar o ritmo dentro de quadra. No Cazaquistão, na última etapa da fase classificatória do Grand Prix, chegou a sair de quadra chorando, insatisfeita com seu rendimento. Mas, ao voltar para o hotel, encontrava conforto nas ligações do ator e modelo Rodrigo Medeiros, com quem estava saindo antes de viajar com a seleção. Em uma dessas conversas, ouviu o pedido de namoro. Primeiro, disse não. Aos poucos, porém, cedeu e passou a viver dias de um relacionamento à distância. A boa fase na vida pessoal se transformou em evolução nos jogos até ser eleita a melhor jogadora da competição. Nesta terça-feira, no retorno ao Brasil, a central foi recebida com flores pelo novo amor, no primeiro encontro oficial como casal.
vôlei Thaisa e e o namorado, Rodrigo Medeiros (Foto: João Gabriel)Thaisa e e o namorado, Rodrigo Medeiros, se reencontram após título no Japão (Foto: João Gabriel)

Os dois logo foram cercados por câmeras e jornalistas. O primeiro beijo como namorados foi dado com carinho e timidez à frente de olhares curiosos de fãs. Thaisa, porém, logo deu a importância de Rodrigo no caminho até a conquista do Grand Prix.

- Estou com vergonha (risos). Meu prêmio é ele estar aqui comigo. Parte do título é dele, falei que ia dar um troféu para ele – disse a central.

Thaisa se machucou em uma queda logo nos amistosos de preparação para o Grand Prix, no Nordeste brasileiro. Durante a primeira fase da competição, sofreu para recuperar a forma. Mas, com o apoio do namorado e das companheiras, conseguiu se recuperar.
 Eu cheguei a sair chorando de um jogo. Eu fiquei muito triste, para baixo. Aos poucos, eu fui botando na minha cabeça que precisava pegar o ritmo, só pensava nisso. E foi voltando. A Fabiana me disse: “Você não desaprendeu a jogar. Calma que vai voltar”. Fiquei duas noites. Mas meu namorado me ajudou muito, ficava no telefone comigo. Dizia: “Calma, você é guerreira, vai conseguir”. Ele me ajudou muito. E nessas horas a gente busca força em quem a gente gosta mesmo. Foram eles que me apoiaram – contou a central.

Do Brasil, Rodrigo tentava se fazer presente. Não passava um dia sem ligar para Thaisa, dando força à central durante o mês fora de casa. Foi assim até mesmo antes do “sim” ao pedido de namoro.

- Ela foi difícil. Mas, quando a gente gosta, a gente insiste. Graças a Deus a tecnologia ajuda bastante.

Depois, com o título garantido, Rodrigo se diz feliz por ter conseguido ajudar a amada.

- Foi muito legal ter esse acompanhamento. Converso com ela sempre, antes dos jogos, depois dos jogos, nos treinamentos. Não só pela televisão. Todo o preparo que se tem para chegar ao título. Foi gratificante ter esse contato, esse apoio. A presença é muito importante em uma hora como essa. Você está longe de casa, do pai, da mãe, longe da sua comida. Tudo o que puder ajudar para ela conseguir dar esse melhor é importante.
vôlei Thaisa e e o namorado, Rodrigo Medeiros (Foto: João Gabriel)Thaisa recebe flores de Rodrigo e promete dar um troféu de presente para o amado (Foto: João Gabriel)

Thaisa foi eleita a melhor jogadora do Grand Prix. Depois de um início ruim, a central não esperava tanto. Crítica com seus erros, a jogadora festeja a evolução rumo ao nono título do Brasil.

- Isso me surpreendeu porque sou muito crítica comigo. Eu erro uma bola e saio muito brava mesmo, vocês veem isso. Até o Zé disse: “Calma, você errou, mas vai acertar, não precisa se cobrar tanto”. Mas isso é meu. Talvez isso tenha me feito buscar tanto essa melhora. É difícil. Você está voltando e se machuca. Fiquei duas semanas sem treinar, sem fazer nada. Não estou acostumada a ficar parada. Mas as meninas me ajudaram muito.

A central comemora o bom início de novo ciclo olímpico. Thaisa, porém, diz que a seleção ainda precisa melhorar no caminho até os Jogos Olímpicos.

- Ainda temos muito a melhorar. Estou aqui para ajudar, queremos conquistar o máximo de títulos possíveis. Estou feliz, claro, mas ainda temos muito a fazer.
Por Guarulhos, São Paulo

1 de set. de 2013

Brasil é Eneacampeão do GrandPrix de Volei 2013

Thaísa é eleita a melhor jogadora (MVP) do Grand Prix 2013



SAPPORO, 01.09.2013 - Além do eneacampeonato do Grand Prix, a seleção brasileira feminina de vôlei teve mais motivos para comemorar neste DOMINGO (01.09) em Sapporo, no Japão. A central Thaísa foi eleita a melhor jogadora da competição e ainda ficou com o prêmio de melhor central. Companheira de equipe da meio de rede, a líbero Fabi foi eleita a melhor na sua posição.

A seleção do Grand Prix ainda teve as ponteiras Zhu Thing, da China, e Mihajlovic, da Sérvia, a central Rasic, também da equipe europeia, a levantadora Alisha Glass, dos Estados Unidos, e a oposto Brakocevic, também da Sérvia.

Para a central Thaísa, o prêmio de melhor jogadora da competição teve um sabor de superação.

“Não comecei bem o Grand Prix. Estava sentindo a falta de ritmo de jogo e, mesmo quando não estava bem, as meninas ficaram do meu lado. Tive muita força de vontade e consegui me superar. É a primeira vez que ganho o prêmio de melhor jogadora em uma competição da Federação Internacional de Voleibol. Fiquei muito feliz e contente. Ganhei esse prêmio, mas tenho consciência que ainda preciso melhorar”, disse a central.

Thaísa ainda fez uma análise da campanha brasileira no Grand Prix. “Esse campeonato foi muito importante para nós porque temos um time novo. É muito positivo começar um novo grupo com um título. Isso dá uma confiança maior. Para começo de ciclo foi muito bom”, afirmou a central.

A líbero Fabi fez questão de agradecer os fãs brasileiros que mandaram muitas mensagens de apoio durante o Grand Prix.

“Estamos cansadas, mas a maneira que o time se comportou nessa fase final foi muito positiva. Esse prêmio é para todas as pessoas que nos acompanham nas madrugadas. Isso é muito importante. Essa manifestação de apoio é muito bacana. Estou muito feliz pelo eneacampeonato e agradeço o apoio e o carinho dos brasileiros”, finalizou a líbero.

Seleção do campeonato:

Melhor jogadora: Thaísa (Brasil)

Melhor ponteira – Zhu Thing (China)

Segunda melhor ponteira – Mihajlovic (Sérvia)

Melhor central - Thaísa (Brasil)

Segunda melhor central – Rasic (Sérvia)

Melhor líbero – Fabi (Brasil)

Melhor levantadora - Alisha Glass (Estados Unidos)

Melhor oposto – Brakocevic (Sérvia)

*De Sapporo, Japão, Vicente Condorelli

Zé Roberto exalta mescla de gerações em título: "Rio 2016 já começou"

Brasileiras comemoram título deste domingo Foto: FIVB / Divulgação
A campanha perfeita na fase final do Grand Prix deixou o treinador da Seleção Brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, satisfeito. Mas o que realmente alegrou o técnico foi a boa atuação de novas jogadoras no time nacional, sobretudo a ponteira Gabi, de apenas 19 anos de idade, um dos destaques na conquista do título no Japão.
A vitória do Grand Prix foi garantida na manhã deste domingo, quando o Brasil derrotou a China por 3 sets a 0 e encerrou sua campanha na fase final da competição com cinco vitórias por 3 sets a 0 em cinco partidas disputadas. Foi o nono título da Seleção, maior vencedora do torneio.
"É muito bom ver que quando enfrentamos as melhores equipes do mundo, nossas jogadoras se sentem mais à vontade, mesmo nos momentos mais difíceis. É legal ver a Gabi jogando nesse nível. É isso que precisamos. Eu acordo, tomo café, almoço e vou dormir pensando em voleibol. Os Jogos Olímpicos de 2016 já começaram. Posso dizer que nós temos time para brigar contra qualquer seleção do mundo", disse o treinador brasileiro.
O próximo compromisso da Seleção Brasileira de vôlei é o Campeonato Sul-americano do Peru, classificatório para o Mundial da modalidade. Os treinos têm início ainda esta semana em Saquarema, no Rio de Janeiro, novamente com um grupo de jogadoras que mescla a base do time medalha de ouro em Londres-2012 com revelações.
"É importante encontrar atletas como a Gabi, a Natália e a Tandara para esse movimento do vôlei brasileiro continuar. Precisamos sustentar esse trabalho. A mescla dessas jogadoras com nomes como Sheilla, Fabi, Fabiana e Thaísa, que têm idade para a próxima Olimpíada, é muito importante. Temos que dar para o voleibol brasileiro a possibilidade de continuidade para o futuro", analisou o técnico do Brasil.

Brasil vence a China e conquista nono título no Grand Prix de vôlei

Jogadoras brasileiras comemora ponto após derrubar a invencibilidade chinesa
O título do Grand Prix não poderia ter ficado em melhores mãos. Em uma partida impecável em Sapporo (JAP), o Brasil venceu a China na madrugada deste domingo (horário de Brasília) por 3 a 0 (parciais de 25-15, 25-14 e 25-20) e conquistou seu nono título na competição internacional.
A equipe do técnico José Roberto Guimarães voltou a vencer o torneio depois de três vice-campeonatos seguidos entre 2010 e 2012 para os Estados Unidos. A última conquista brasileira havia sido em 2009. Assim, o time ampliou sua vantagem, já que a segunda nação com mais títulos no Grand Prix são as americanas, com cinco taças.
A medalha de ouro coroou uma performance brilhante da Seleção na fase final no Japão. O time verde e amarelo venceu todos os seus cinco jogos no hexagonal por 3 a 0, contra China, Sérvia, Japão, Estados Unidos e Itália.

O jogo
O Brasil dominou o primeiro set do início ao fim. Impecável em todos os fundamentos, especialmente na defesa e no bloqueio, a equipe do técnico José Roberto Guimarães já forçou um primeiro pedido de tempo da técnica Lang Ping com 6 a 1 a favor da Seleção. A equipe verde e amarela, poderosa no ataque do trio Fernanda Garay, Sheilla e Gabi, furou o paredão chinês com frequência e ficou em vantagem em toda a parcial, sem ser ameaçado. Já a China, que tinha em Yimei Wang sua principal arma, sofreu na recepção. E, assim, contribuiu para a fácil vitória brasileira por 25 a 15.
O segundo set começou bem mais equilibrado, com os times se alternando na liderança. Mas após o primeiro tempo técnico, em que o Brasil vencia por 8 a 6, mais uma vez o domínio do time de Zé Roberto apareceu. Sobrando em quadra principalmente no ataque, a Seleção começou a abrir vantagem. Tanto que o time só permitiu a China anotar apenas mais oito pontos, contra 17. Assim, Sheilla e companhia venceram a parcial por 25 a 14, e asseguraram ali o título do Grand Prix, já que o Brasil entrou em quadra precisando apenas vencer dois sets para levar o troféu de campeão. As jogadoras, porém, contiveram a felicidade, já que o duelo ainda não havia acabado. Apenas alguns sorrisos das atletas expressavam o triunfo.
Apesar da missão já cumprida no meio do jogo, o Brasil não se deixou levar por isso no terceiro set. Com seriedade, os dois elencos atuaram como se nada tivesse acontecido. Mas por pura formalidade. Nesta parcial, a China endureceu o confronto novamente, e dificultou as ações. Mas outra vez a Seleção se impôs ao longo da parcial, e assumiu a liderança entre o primeiro e o segundo tempo técnico. No fim, foi só confirmar mais uma vitória no Grand Prix e finalmente comemorar o nono título.
















FIVB :. Brazil stay perfect to clinch gold in World Grand Prix Finals


Brazil celebrate on Sunday

 
Sapporo, Japan, September 1, 2013 – Brazil clinched the gold medal in the FIVB World Grand Prix Finals for a record ninth time on Sunday, overcoming China 3-0 (25-15, 25-14, 25-20) at Hokkaido Prefectural Sports Center. China was the only other team in contention for the gold medal and finished in second place.

Brazil, who have won their last three World Grand Prix titles in Japan, finished with a perfect 5-0 record for 15 points and didn’t drop a set in the Finals, the first time that has happened. China finished 4-1 for 10 points. It was Brazil’s ninth straight win over China in the World Grand Prix but it was China’s first defeat in the World Grand Prix this year.

Sheilla Castro led Brazil with 18 points, while China’s top scorer was Wang Yimei with 13.

Brazil had the advantage in blocking points 10-8 and in serves, 6-0.

China started the first set poorly and didn’t really get much better. China coach Lang Ping called a timeout as her team fell to 1-6. Wang Yimei managed to land a couple of kills but her teammates struggled, perhaps not surprisingly as they had a tough, five-set match against Japan that finished just 19 hours before the start of the Brazil match. Zhu Ting, who scored 33 points against Japan, was left out of the starting lineup and China’s attack looked fairly toothless early on. The Brazilians meanwhile had won all their matches 3-0 and were looking to end their three-year run of runners-up medals. A block by Sheilla Castro put Brazil 16-8 ahead at the second technical timeout and it was one-way traffic after that. Setpoint came on a spike by Gabriela Guimaraes and wide shot by Wang put Brazil 1-0 up.

China were a bit more solid in the second set. Wang started the set off with a cracking blast and Zeng Chunlei made a clever shot at the net. Zeng also came up with a good block on Guimaraes as China kept pace with Brazil. They were still only a point back at 10-9 but then Brazil turned the heat up, with Sheilla sending down a variety of winners and Fabiana making a good block on Wang. A double touch by Zeng saw Brazil five points ahead at the second TTO. Guimaraes served an ace and Fabiana blocked Zeng as the Brazilians widened their lead to eight points at 19-11. A missed shot by Wang brought setpoint and Thaisa Menezes put Brazil 2-0 up.

China were looking good again at the start of the third set. Yang Junjing blocked Guimaraes and Wang did the same on Sheilla as China moved into an 8-6 lead at the first TTO. When China got a third block from Shen Jingsi to make the score 11-7 for China, Brazil coach Ze Roberto called a timeout. Brazil were soon level at 12 and after a rocket from Fernanda Rodrigues put Brazil 14-12 up, Lang Ping called a timeout. Brazil were four points ahead at 20-16 but China closed to within a point at 20-19 after Rodrigues was blocked and then sent a shot wide. Championship point came on a super block by Rodrigues on Zeng and Thaisa ended Brazil’s quest for gold with a solid hit down the middle.

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