4 de set. de 2013

Melhor do Grand Prix, Thaisa volta ao Brasil e tem ‘1º encontro’ com amado

As coisas não andavam muito fáceis para Thaisa. Recuperada de uma lesão, a central tinha problemas para retomar o ritmo dentro de quadra. No Cazaquistão, na última etapa da fase classificatória do Grand Prix, chegou a sair de quadra chorando, insatisfeita com seu rendimento. Mas, ao voltar para o hotel, encontrava conforto nas ligações do ator e modelo Rodrigo Medeiros, com quem estava saindo antes de viajar com a seleção. Em uma dessas conversas, ouviu o pedido de namoro. Primeiro, disse não. Aos poucos, porém, cedeu e passou a viver dias de um relacionamento à distância. A boa fase na vida pessoal se transformou em evolução nos jogos até ser eleita a melhor jogadora da competição. Nesta terça-feira, no retorno ao Brasil, a central foi recebida com flores pelo novo amor, no primeiro encontro oficial como casal.
vôlei Thaisa e e o namorado, Rodrigo Medeiros (Foto: João Gabriel)Thaisa e e o namorado, Rodrigo Medeiros, se reencontram após título no Japão (Foto: João Gabriel)

Os dois logo foram cercados por câmeras e jornalistas. O primeiro beijo como namorados foi dado com carinho e timidez à frente de olhares curiosos de fãs. Thaisa, porém, logo deu a importância de Rodrigo no caminho até a conquista do Grand Prix.

- Estou com vergonha (risos). Meu prêmio é ele estar aqui comigo. Parte do título é dele, falei que ia dar um troféu para ele – disse a central.

Thaisa se machucou em uma queda logo nos amistosos de preparação para o Grand Prix, no Nordeste brasileiro. Durante a primeira fase da competição, sofreu para recuperar a forma. Mas, com o apoio do namorado e das companheiras, conseguiu se recuperar.
 Eu cheguei a sair chorando de um jogo. Eu fiquei muito triste, para baixo. Aos poucos, eu fui botando na minha cabeça que precisava pegar o ritmo, só pensava nisso. E foi voltando. A Fabiana me disse: “Você não desaprendeu a jogar. Calma que vai voltar”. Fiquei duas noites. Mas meu namorado me ajudou muito, ficava no telefone comigo. Dizia: “Calma, você é guerreira, vai conseguir”. Ele me ajudou muito. E nessas horas a gente busca força em quem a gente gosta mesmo. Foram eles que me apoiaram – contou a central.

Do Brasil, Rodrigo tentava se fazer presente. Não passava um dia sem ligar para Thaisa, dando força à central durante o mês fora de casa. Foi assim até mesmo antes do “sim” ao pedido de namoro.

- Ela foi difícil. Mas, quando a gente gosta, a gente insiste. Graças a Deus a tecnologia ajuda bastante.

Depois, com o título garantido, Rodrigo se diz feliz por ter conseguido ajudar a amada.

- Foi muito legal ter esse acompanhamento. Converso com ela sempre, antes dos jogos, depois dos jogos, nos treinamentos. Não só pela televisão. Todo o preparo que se tem para chegar ao título. Foi gratificante ter esse contato, esse apoio. A presença é muito importante em uma hora como essa. Você está longe de casa, do pai, da mãe, longe da sua comida. Tudo o que puder ajudar para ela conseguir dar esse melhor é importante.
vôlei Thaisa e e o namorado, Rodrigo Medeiros (Foto: João Gabriel)Thaisa recebe flores de Rodrigo e promete dar um troféu de presente para o amado (Foto: João Gabriel)

Thaisa foi eleita a melhor jogadora do Grand Prix. Depois de um início ruim, a central não esperava tanto. Crítica com seus erros, a jogadora festeja a evolução rumo ao nono título do Brasil.

- Isso me surpreendeu porque sou muito crítica comigo. Eu erro uma bola e saio muito brava mesmo, vocês veem isso. Até o Zé disse: “Calma, você errou, mas vai acertar, não precisa se cobrar tanto”. Mas isso é meu. Talvez isso tenha me feito buscar tanto essa melhora. É difícil. Você está voltando e se machuca. Fiquei duas semanas sem treinar, sem fazer nada. Não estou acostumada a ficar parada. Mas as meninas me ajudaram muito.

A central comemora o bom início de novo ciclo olímpico. Thaisa, porém, diz que a seleção ainda precisa melhorar no caminho até os Jogos Olímpicos.

- Ainda temos muito a melhorar. Estou aqui para ajudar, queremos conquistar o máximo de títulos possíveis. Estou feliz, claro, mas ainda temos muito a fazer.
Por Guarulhos, São Paulo

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