16 de set. de 2014

Brasil perde em "caldeirão polonês" e se complica no Mundial de Vôlei



Por José Ricardo Leite

O caldeirão polonês feito nesta terça-feira na Atlas Arena, em Lodz, complicou muito a vida brasileira no Mundial Masculino de Vôlei. A derrota por 3 sets a 2 (25-22, 22-25,14-25, 25-18 e 17-15) para os anfitriões agora obriga uma vitória contra a Rússia, na quarta, e também a dependência de outro resultado.

O revés veio em uma jogada polêmica. Quando o jogo estava 16 a 15 para os poloneses, o árbitro chegou a dar ponto brasileiro que rendeu o empate. Depois, voltou atrás e deu toque de Sidão no bloqueio brasileiro, o que gerou a revolta de todo o time e comissão técnica. Demorou para as duas equipes saírem de quadra.

Os frenéticos fãs poloneses cantaram e gritaram durante toda a partida. Os saques brasileiros eram vaiados, e a cada ponto do time azul e branco faziam um barulho ensurdecedor. Palmas, buzinas, mosaicos, músicas, bandeiras, mascotes, cheerleaders.

Agora, o Brasil depende de uma vitória sobre a Rússia para continuar vivo no Mundial. Se perder, está fora. Ainda com o possível triunfo não estará garantido, vide que terá que esperar o resultado de Polônia x Rússia, na quinta, para saber como fica a situação. Apenas os dois melhores avançam.

O Brasil foi o único time que nas duas primeiras fases venceu suas nove partidas. Mas isso de nada adianta neste triangular final, já que os critérios de desempate de vitórias, set average e pontos se resumem somente à terceira fase. A primeira derrota na competição veio com um sabor pra lá de amargo.

 A equipe sentiu demais a falta de Murilo, que foi desfalque em função de uma lesão na virilha. O ponteiro é vinha sendo destaque nos passes, fundamento no qual a equipe errou demais nesta terça.

Fases do jogo:

O Brasil começou ligadíssimo e não deu a menor bola pro barulho e caldeirão polonês. Bruninho começou apostando nas chamadas bolas de segurança, com Lucarelli e Lucão quando o time polonês sacava, e ambas funcionavam. Em uma sequência de saques de Leandro Vissotto, o time polonês errou e alguns bloqueios funcionaram, e o Brasil abriu 7 a 3. Tudo ia bem até a vantagem de 15 a 10. Mas, depois de bons saques poloneses, os brasileiros se complicaram na recepção e não conseguiam construir boas jogadas. Paravam no bloqueio ou erravam passes que nem chegavam a gerar o ataque. O jogo foi para 15 a 15, e a partir dali a torcida pareceu pesar. O saque brasileiro parou de entrar, enquanto a defesa tinha dificuldade na recepção dos serviços poloneses, que estavam todos entrando. Depois de uma sequência de erros, o Brasil pareceu sentir o golpe. Os poloneses cresceram moralmente até fechar a partida.

O Brasil deixou a apatia do final do primeiro set no vestiário. Bem mais ligada, errava menos passes e parecia mais rápida na distribuição das jogadas. Lipe começou a aparecer muito bem no ataque, e Vissotto reconquistou confiança após errar muito no primeiro set. Com uma defesa regular, e um ataque potente, os brasileiros abriram 14 a 9. Na base da empolgação com as boas sequências de saque, a Polônia encostou em um ponto no 21 a 20. Explorava, sobretudo, o dia ruim de Lipe na recepção. Mas, desta vez, os brasileiros mantiveram a cabeça no lugar e contaram com um pouco de sorte em erro de saque polonês para fechar em 25 a 22.

No terceiro set, a Polônia continuava arriscando saques de maneira kamikaze. Mas o índice de acertos diminuiu muito. Muitas bolas na rede, e em alguns momentos a falta de confiança os fazia sacar mais fraco. Com bolas fáceis, o Brasil deitava e rolava. Mesmo errando seus saques forçados, o Brasil ia muito bem no ataque. Lipe se recuperou dos erros de passe e acertou muitas bolas de ataque, e o Brasil abriu 13 a 6. O time de Bernardinho fazia pontos de todas as maneiras e passeava. A fragilidade polonesa não resistiu e levou um 25 a 14.

A Polônia voltou dando mais trabalho no quarto. Equilibrou a partida desde o começo e arriscava um pouco menos no começo. Ninguém abriu dois pontos até o 15º ponto, quando o time da casa fez 15 a 13. O Brasil passou a adotar uma postura mais conservadora no saque e não forçava mais. Com moral alta, os poloneses atacavam fácil. O Brasil se desconcentrou e mais uma vez foi freado na base da empolgação dos donos da casa.  Os anfitriões levaram o jogo para o tie-break.

O quinto já tinha um Brasil perdido psicologicamente. Lento, sem poder de reação e apático, viu a Polônia abrir 7 a 2. Depois disso, os donos da casa não tiraram o pé em nenhum momento e impuseram a primeira derrota brasileira.

O melhor: Wlazly. Imparável no ataque. Foi a maior dor de cabeça brasileira, de forma disparada. Foi quem incendiou a torcida com suas bolas pra lá de eficientes.

O pior: Winiarski. A principal arma polonesa decepcionou na partida e pontuou muito pouco. Não foi efetivo quando acionado.

Toque dos técnicos:

No primeiro set, o Brasil chegou a abrir 15 a 10, mas após Vissotto ser bloqueado, a diferença foi pra 15 a 13. Bernardinho não hesitou em pedir tempo pela primeira em uma partida que seguia tranquila. Logo na sequência, trocou duplamente e colocou Raphael e Wallace nas vagas de Bruninho e Vissotto. Naquele momento, de nada adiantou taticamente. O Brasil parecia assustado com a reação dos rivais e nada fazia.

O técnico tentou por diversas vezes motivar a equipe na base do grito e substituições, mas as baixas brasileiras no jogo eram muito fortes, rendendo muitos pontos seguidos aos donos da casa.

Pra lembrar:

Murilo, que sofreu uma fisgada na coxa direita, não pôde atuar nesta terça-feira. O ponteiro pode não encarar a Rússia, na quarta. "Eu estou bem chateado, para ser sincero. Todo mundo pode imaginar a situação. A Seleção está imvicta, fiz nove jogos e na fase mais importante não vou poder ajudar hoje. Hoje, não cosnigo jogar. Fiz teste de manhã, está difícil saltar, incomoda. Sensação que o músculo vai rasgar. O combinado com o departamento médico é avaliar dia após dia. Amanhã tem outro jogo importante. De manhã, vou tentar de novo, se não der amanhã, se Deus quiser vai dar para semi ou final", falou ao Sportv antes do jogo.  

14 de set. de 2014

Brasil dá um chega pra lá no gigante russo "Muserskiy O Bundão"








Se ganhar é bom, bater o maior rival é melhor ainda. Foi isso que a seleção brasileira masculina de vôlei vivenciou neste domingo ao vencer a arquirrival Rússia, em Katowice, na Polônia, por 3 sets a 1, parciais de 25-19, 24-26, 25-21 e 25-19. De quebra, o resultado garantiu o time brasileiro com o primeiro colocado do Grupo F e pôs fim à invencibilidade russa no Mundial.

O triunfo no maior clássico do vôlei mundial empolgou a Spodek Arena, que vibrou com os brasileiros o tempo todo em função da rivalidade com os russos.

Até agora, somente a equipe verde e amarela venceu todos os nove compromissos no torneio e tem a melhor campanha. Antes, havia batido Canadá, Bulgária, China, Cuba, Coreia do Sul, Finlândia, Tunísia e Alemanha. Terminou com 21 pontos, contra 17 da Rússia.

O Brasil agora aguarda sorteio que deve acontecer por volta das 20h (horário de Brasília) para saber quais times farão parte de seu grupo em um dos triangulares finais do torneio. O único fato concreto é que não cruzará com o primeiro do Grupo E. Já os segundo e terceiro colocados que vão para os triangulares serão definidos via sorteio.

Existe até a chance de um novo confronto com os russos caso eles sejam os segundos colocados sorteados para o grupo brasileiro. A terceira vaga do Grupo F para a fase final será decidia na partida entre Alemanha e Canadá.

No Grupo E, a França já está classificada, mas sem posição definida. As outras duas vagas são disputadas por Polônia, Estados Unidos e Irã.

Fases do jogo:
Se em muitos jogos anteriores o Brasil começou sonolento, parece ter guardado as energias para o duelo contra os russos. Concentrados e com um incrível poder de saque, os brasileiros nem pareciam estar jogando contra seu maior rival. Quando os serviços forçados entravam, era muito difícil perder o ponto. Ou ace ou o bloqueio parava os rivais. Foram sete aces só no primeiro set. Já a Rússia não conseguia encaixar seus saques. O Brasil era rápido e envolvente e chegou a abrir 18 a 10.

O time europeu, aos poucos, começou a encaixar o saque e tirou quatro pontos de diferença. Mas depois de um pedido de tempo, esfriaram e mesmo acertando os saques não conseguiram mais tirar a diferença.  

No segundo, o Brasil começou bem novamente, mas a parcial foi equilibrada durante o tempo todo. Os saques forçados russos, que já começaram a entrar no fim do primeiro set, continuaram efetivos. A recepção brasileira passou a ter dificuldades para trabalhar as jogadas, e o ataque teve que forçar muitas bolas, resultando em erros.  O Brasil liderou até 21 a 19, quando o gigante Muserskiy, de 2,17 m, acertou uma boa sequência de saques e veio a virada o time vermelho.

A Rússia pareceu sentir a dificuldade de jogar sem um oposto de origem com a saída de Morov, lesionado, no fim do segundo set. Pareceu sentir o golpe, e o Brasil cresceu no jogo novamente. Só sofria perigo nos saques de Muserskiy, mas ainda assim a defesa trabalhava bem as pancadas e o ataque virava bolas, sobretudo as de meio, com Lucão. Leandro Vissotto entrou bem ao substituir Wallace. Passeio verde e amarelo na terceira parcial.

No terceiro, Bernardinho colocou alguns jogadores do banco, como Lipe e Éder nas vagas de Murilo e Sidão, e o ritmo não caiu. Os êrussos já pareciam combalidos psicologicamente e não ofereceram resistência. Foi só questão de tempo para fechar a partida. 

O melhor: Bruninho. A rapidez para os levantamentos pareciam confundir os russos, muitas das vezes fora da jogada e deixando o caminho livre para o ataque. O capitão brasileiro também deu diversos aces em bolas com efeito.

O pior: Ilinykh. O ponteiro foi muito mal e só virou uma bola no primeiro set. Acabou sacado e só voltou para jogar na função de posto em função da lesão de Moroz. Atuação apagada.

Toque dos técnicos:

O forte ritmo imposto pelo Brasil logo no começo deve ter surpreendido até Bernardinho pela facilidade. Difícil imaginar o comandante brasileiro menos agitado nos gestos do que o habitual justo em um duelo contra o arquirrival. Depois de ver o time abrir oito pontos, brecou e pediu seu primeiro tempo quando essa diferença chegou a somente quatro, no 19 a 15. A parada parece ter brecado os russos, que não conseguiram mais tirar a diferença. Mesmo nos melhores momentos da equipe rival, manteve o equilíbrio.

Já o técnico russo, Andrey Voronkov, se mexia de um lado para o outro e parecia não saber o que fazer. Por várias vezes falou com os membros de comissão técnica, gritou com os jogadores.  Seu maior problema foi quando perdeu Moroz. Ficou sem oposto, já que o outro que tinha Pablov, está machucado e não foi relacionado. Sem jogadores de ofício na posição, fez quase que um revezamento entre o gigante Muserskiy e Ilinykh.

Para lembrar:

Dois jogadores deixaram a partida lesionados, um de cada lado. Pelo Brasil, Wallace saiu mancando ainda no segundo set, aparentemente com uma pancada no tornozelo. Já a Rússia perdeu o oposto Moroz, que saiu de maca depois de uma queda no final do mesmo set que o Brasil perdeu Wallace.

Brasil e Rússia ainda podem se enfrentar até mais duas vezes dentro do Mundial. Basta serem sorteados para o mesmo triangular final e depois disso se encontrarem em uma eventual semifinal ou até decisão.

A rivalidade entre russos e poloneses fez o Brasil ter seu primeiro jogo com apoio quase que maciço das arquibancadas da Spodek Arena. Foi o recorde de público do ginásio no torneio, com 10.300 pessoas.

13 de set. de 2014

Brasil vence o Candá e vai para a 3° fase do Mundial



 Em um teste importante para as pretensões no torneio, o Brasil não foi perfeito, mas venceu neste sábado o Canadá por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/23 e 29/27, em Katowice (POL), e garantiu uma das três vagas do Grupo F na próxima etapa do Campeonato Mundial Masculino de Vôlei.

Classificar-se com uma rodada de antecedência era o objetivo principal, mas quando entrou em quadra a Seleção pensava também em parar Gavin Schmitt, de 2,08m. O canadense foi o maior pontuador da partida com 18 acertos, mas o time de Bernardinho cumpriu a tarefa de controlar o gigante.

Pelo lado brasileiro, o central Lucão colocou a bola no chão da quadra adversária em 15 oportunidades, sendo 14 em ataques e uma de bloqueio.

Com a vitória, o time verde e amarelo mantém a liderança do grupo F, com 18 pontos, e assegura uma das três vagas da chave para a fase seguinte da competição. Já o Canadá fica estacionado na quarta posição, com 10 pontos.

O próximo desafio do Brasil é o último e mais difícil dessa segunda fase e deve definir o líder do grupo F. Os brasileiros vão enfrentar neste domingo, às 11h30 (de Brasília), a Rússia do gigante Dmitry Muserskiy.


O jogo

O Canadá começou mais ligado e agressivo na partida e abriram, logo de cara, 5 a 1 no placar. Depois a defesa brasileira se ajustou e o jogo tornou-se mais equilibrado, com o marcador em 8/6 a favor dos canadenses na primeira parada técnica. Os times voltaram à quadra e o Brasil mostrou o porquê é um dos grandes favoritos ao título. Com boas jogadas de Murilo e Lucarelli e alguns erros da equipe adversária, a equipe verde e amarela foi para o segundo tempo técnico vencendo por 16/14. Após isso, a Seleção Brasileira ainda ampliou a vatagem e, com um ponto do central Sidão, fechou o primeiro set em 25/19.

Se o primeiro set foi determinado por momentos superiores de cada equipe, o segundo foi diferente. O equilíbrio foi a tônica e os dois times trocaram pontos e, depois das duas paradas técnicas, o placar apontou 16/15 a favor do Brasil. Nenhuma das seleções conseguiu se desgarrar no placar, e Bernardinho teve de pedir tempo quando o Canadá fez 21/20. E deu certo. Os comandados de Bernardinho voltaram melhores tanto na defesa quanto no ataque e, com um ataque do ponteiro Vissotto, fecharam a segunda parcial em 25/23.

Assim como na segunda parcial, Brasil e Canadá começaram trocando pontos no terceiro set. No entanto, os canadenses forçaram o saque a abriram 15/11 antes da segunda parada técnica. Bernardinho arrumou o time, que reagiu e empatou o jogo em 16/16.

O time do norte da América queria "beliscar" o tricampeão mundial e manteve a partida equilibrada. No entanto, o Brasil foi muito eficiente no ataque e, depois de quatro match points e um rali incrível, os comandados de Bernardinho fecharam o set, com um ponto de bloqueio, em 29/27 e a partida em 3 sets a 0.

11 de set. de 2014

Brasil alcança a 100° vitória ao bater a China no Mundial de Volei



Além de manter a invencibilidade na edição deste ano, o Brasil alcançou sua 100ª vitória em Campeonatos Mundiais, nesta quinta-feira. Em Katowice, na Polônia, o time do técnico Bernardinho garantiu a marca ao vencer a China por 3 sets a 0, com parciais de 25/14, 25/23 e 25/18. Esta foi a sétima vitória no sétimo jogo disputado pelos brasileiros no Mundial da Polônia.

O grande destaque do confronto foi Lucarelli, que terminou como maior pontuador ao anotar 19 pontos, seguido por Wallace e Lucas, com nove cada. Do lado dos chineses, quem mais marcou foi Weijun Zhong, com 14 anotados.

Com duas vitórias na segunda fase da competição, o Brasil tem folga nesta sexta-feira e volta à quadra neste sábado para enfrentar o Canadá. No domingo, a equipe jogará contra a Rússia, em duelo que encerrará a segunda etapa e que deverá sem o maior desafio da equipe brasileira.

Assim como no jogo contra a Bulgária, nesta quarta-feira, o Brasil não encontrou dificuldades no primeiro set. A única vez que a equipe ficou atrás no placar foi logo no início do jogo, quando os japoneses começaram pontuando. A partir daí, os brasileiros abriram 7/3 e não tiveram problemas para ampliar a vantagem e fechar a parcial em 25/14.

Ao contrário do primeiro, o segundo set foi mais complicado. Depois de começar perdendo, os atuais campeões conseguiram a virada com ponto de bloqueio de Wallace: 7/6. O duelo seguiu equilibrado até o Brasil abrir três pontos de vantagem (13/10), diferença que foi mantida até o placar apontar 18/15. Dispostos a empatarem, os chineses encostaram e obrigaram Bernardinho a pedir tempo. Obedecendo as recomendações do treinador, o time voltou a jogar bem e abriu 2 sets a 0.

Depois da dificuldade, os brasileiros tiveram um caminho fácil para alcançarem a 100ª vitória em mundiais. Abrindo 6/4 no início, os favoritos foram ampliando a vantagem ao longo da parcial, chegando a abrir dez pontos de diferença (18 a 8). Relaxados, eles foram sofreram poucas ameaças, deixaram os adversários marcarem no fim, mas logo sacramentaram o triunfo.


Brasil atropela Bulgária e segue invicto no Mundial
Primeira fase
01/09 - Brasil 3 x 0 Alemanha (25/21, 25/19 e 25/17)
03/09 - Brasil 3 x 0 Tunísia (25/18, 25/10 e 25/17)
05/09 - Brasil 3 x 0 Finlândia (27/25, 25/21 e 26/24)
06/09 - Brasil 3 x 2 Coréia do Sul (21/15, 25/13, 25/21, 17/25 e 15/13)
07/09 - Brasil 3 x 1 Cuba (22/25, 25/23, 25/18 e 25/17)

Segunda fase
10/09 - 11h40 - Brasil x Bulgária (25/15, 25/21 e 25/21)
11/09 - 11h40 - Brasil x China
13/09 - 11h40 - Brasil x Canadá
14/09 - 11h40 - Brasil x Rússia

10 de set. de 2014

Brasil impecável contra a Bulgaria.




O Brasil começou a segunda fase do Mundial de Vôlei de forma espetacular. Nesta quarta-feira, a Seleção Brasileira enfrentou a Bulgária e atropelou o adversário por 3 sets a 0, parciais de 25/15, 25/21 e 25/21, em Katowice (POL).

Com um estilo de jogo muito agressivo e um forte bloqueio, os comandados do técnico Bernardinho não deixaram os bulgaros jogar. Apesar de ser uma seleção muito forte defensivamente, a Búlgaria não conseguiu bloquear os ataques dos atacantes brasileiros, além de contar com uma fraca recepção.

Pelo novo regulamento, os pontos da primeira fase continuam contabilizados contra os times que se classificaram. Com isso, o Brasil chega a 12 pontos e é o líder isolado do grupo F.

Nesta quinta-feira, a Seleção Brasileira enfrentará a equipe chinesa. Na primeira fase, o Brasil teve dificuldades no jogo contra equipe asiática – o adversário na fase anterior foi a Coreia do Sul. (Crédito das fotos: FIVB/Divulgação)



7 de set. de 2014

Brasil passa por Cuba de virada.



O Brasil começou assustando o torcedor presente em Katowice, na Polônia, perdendo o primeiro set, mas depois se recuperou e conseguiu garantir a vitória no Campeonato Mundial de vôlei masculino. O time comandado por Bernardinho triunfou sobre a seleção de Cuba por 3 sets a 1, com parciais de 22/25, 25/23, 25/18 e 25/17, no encerramento da primeira fase da competição.

Já garantido na segunda fase, o Brasil ficou com a primeira posição do Grupo B, com 14 pontos. As outras seleções classificadas da chave brasileira foram Alemanha, com 12, Finlândia, com oito, e Cuba, com seis. Coreia do Sul e Tunísia deram adeus ao torneio.

Na próxima fase do torneio, o Brasil irá fazer parte da chave F. Os adversários dos brasileiros no grupo serão Rússia, Alemanha, Canadá, Bulgária, Finlândia, Cuba e China.

O jogo

Após tomar um grande sufoco contra a Coreia do Sul no sábado, o Brasil teve um começo de jogo similar contra Cuba neste domingo. A equipe brasileira foi derrotada no primeiro set por 25 a 22.

A recuperação brasileira veio nos sets seguintes. Na segunda parcial, Brasil e Cuba fizeram um duelo equilibrado, se alternando na liderança do marcado, mas os comandados de Bernardinho saíram com o triunfo por 25/23.

No terceiro set, o Brasil teve melhor domínio e não sofreu como nas parciais anteriores. A equipe brasileira impôs o placar de 25/18 sobre a seleção caribenha.

O quarto set foi amplamente do Brasil. Os jogadores brasileiros tiveram poucos erros e confirmavam os pontos, conseguindo uma boa diferença no placar da etapa contra os cubanos, vencendo por 25/17, e fechando por 3 sets a 1.

6 de set. de 2014

Porto Rico vence a Itália com grande atuação de Torres e Jackson




E teve zebra no Mundial de Vôlei. Em jogo válido pelo grupo D, o já eliminado ganhou da tricampeã Itália por 3 a 1 (19-25, 25-19, 25-23, 25-22) e conquistou a sua primeira vitória no mundial. 

Porto Rico teve grande atuação de dois jogadores: Maurice Torres, com 27 pontos e Jackson, com 20. Pelo lado da Itália, Ivan Zaytsev fez 15 pontos e não evitou a derrota. 

A Itália vai decidir a sua classificação contra os Estados Unidos na última rodada. Já Porto Rico encerra a sua participação no Mundial jogando contra o Irã.