5 de out. de 2014

Apresentação de gala das reservas brasileiras contra os EUA








O Brasil manteve sua invencibilidade no Mundial feminino de vôlei, mesmo utilizando seu time reserva contra os EUA, que não tinham perdido até aqui. Em Verona, neste domingo, a vitória foi de 3 a 0, parciais de 25-23, 25-22 e 25-21 e garantiu as brasileiras na liderança da chave.

O primeiro lugar não rende nenhuma grande vantagem para as seleções na terceira fase. A única coisa é que o time sai como cabeça-de-chave e não corre o risco de enfrentar o líder do outro grupo, que será ou a Itália ou a China.

A partida entre EUA e Brasil era uma das mais esperadas da segunda fase do Mundial, mas ela acabou sem as principais estrelas pela pouca importância que o duelo passou a ter com ambas as equipes classificadas. Por isso, os dois times entraram em quadra com o foco principal em descansar suas atletas.

Agora, o Brasil tem garantido ao menos dois dias de descanso. Dependendo do sorteio que será feito nesta segunda-feira, o time pode ficar até quinta sem atuar.

Fases do jogo: O time formado quase todo por reservas parece não ter sentido o pouco entrosamento. Elas, que só estiveram em quadra contra Camarões todas juntas, começaram em cima dos EUA e com uma ligeira vantagem. Logo, as americanas, que tinham uma mistura de reservas e titulares passaram à frente. Mesmo assim, o equilíbrio permaneceu em quadra até o 22 a 22. Dois erros das americanas colocaram as brasileiras em vantagem para fechar em 1 a 0.

O ritmo do duelo mudou pouco para o segundo set, e o jogo continuava muito equilibrado. A grande alteração foi que Adenizia começou a jogar e pontuar para o Brasil. Com isso, a seleção começou a se distanciar um pouco mais na liderança do marcador. E foi justamente das mãos de Adenizia, em um ponto de bloqueio, que a seleção fechou a segunda parcial.

A equipe americana começou melhor o terceiro set e abriu uma ligeira vantagem, que acabou em uma bola de segunda de Carol, que rendeu muitos aplausos da torcida. E assim como nas outras duas parciais, o equilíbrio foi muito grande até a reta final. Para sorte das brasileiras, novamente foram elas que conseguiram abrir vantagem no fim e ganhar o duelo, em um lance de ataque de Adenizia.

Toque do técnico: Com medo de perder atletas para a reta final da competição, o técnico José Roberto Guimarães escalou o time quase todo reserva. Apenas Camila Brait apareceu entre as titulares. Jaqueline, que ficou fora de alguns treinos, nem relacionada foi.

Melhor – Fabiola: O desempenho da levantadora deixou as atacantes brasileiras em excelentes condições para atacar. Além disso, ela foi extremamente importante na pontuação da equipe, com duas bolas de segunda e um de bloqueio só no primeiro set.

Pior – Courtney Thompson: A americana teve um aproveitamento muito ruim em seus passes, ela chegou a errar duas vezes a recepção apenas na segunda parcial. Não atoa, as brasileiras a exploraram muitas vezes sua recepção.

Para lembrar

Hino. Pela primeira vez na competição, foi possível ouvir muitos brasileiros cantando o hino nacional enquanto ele era executado no ginásio.

Placar travado. No início do segundo set, o placar eletrônico do ginásio travou e as responsáveis pela pontuação passaram a usar a velha plaquinha para indicar quanto estava o jogo. Mais curioso é que o telão seguiu por um longo tempo mostrando o resultado errado.

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