13 de out. de 2013

Seleção Brasileira é campeã do Mundial Sub-23 de vôlei

Em grande jogo, a Seleção Brasileira masculina sub-23 conquistou o título do Mundial da categoria, neste domingo. No Ginásio Sabiázinho, em Uberlândia (MG), a equipe superou a Sérvia por 3 sets a 2, parciais de 29 a 27, 15 a 21, 21 a 17, 19 a 21 e 15 a 13, em 1h26 de partida.
O destaque da vitória foi o oposto Rafael Araújo. Os dos principais jogadores do Brasil no campeonato, ele foi o maior pontuador da final, com 23 pontos.
Na disputa pelo terceiro lugar, a Rússia levou a melhor sobre a Bulgária e garantiu o bronze ao vencer de virada por 3 sets a 1 (22 a 24, 22 a 20, 27 a 25 e 21 a 15).
Brasil comemorando um pontoLucarelli Mundial Sub-23 Brasil x SérviaMundial Sub-23 Brasil x SérviaMundial Sub-23 Brasil x SérviaThiaguinho MatheusOtávio

11 de out. de 2013

Sheilla decide, Osasco bate São Bernardo e segue invicto na Superliga

Foto da notíciaEntre os favoritos ao título da Superliga Feminina de Vôlei, o Osasco/Molico, recheado de estrelas da Seleção Brasileira, voltou a mostrar sua força nesta quinta-feira e conquistou sua segunda vitória na competição nacional. O time da Grande São Paulo recebeu o São Bernardo, no Ginásio José Liberatti, e não teve dificuldades para fechar o confronto em 3 sets a 0, com parciais de 21/14, 21/16 e 24/22. O destaque da partida foi a experiente Sheilla, que cresceu nos momentos de decisão do confronto.
Com apenas um jogo na Superliga Feminina, Osasco/Molico e São Bernardo tiveram estreias distintas na competição nacional. A atual vice-campeã derrotou o Maranhão Vôlei, por 3 sets a 0, enquanto o time do ABC paulista foi derrotado pelo mesmo placar diante do Vôlei Amil. Desta forma, as duas equipes tinham objetivos diferentes nesta quinta-feira, mas precisam da vitória a qualquer custo.   
Favorito no confronto, o Osasco/Molico não decepcionou o seu torcedor no Ginásio José Liberatti, na Grande São Paulo. O time da casa chegou a ter dificuldades no início do jogo, mas logo se impôs em quadra, não demorou a abrir vantagem no marcador e fechou o primeiro set em 21 a 14.Já no início da segunda etapa, o time de Osasco começou bem melhor, passou à frente do marcador e obrigou o adversário a adotar uma postura diferente. Sendo assim, para correr atrás do prejuízo, o São Bernardo começou a forçar os saques, tentando quebrar o passe da equipe da casa. A estratégia, no entanto, não foi bem sucedida, pois os anfitriões fecharam em 21 a 16.
Com a boa vantagem no placar e a vitória bem próxima, as anfitriões relaxaram no início do terceiro set, e o São Bernardo se aproveitou da situação para liderar o marcador pela primeira vez no jogo. Sendo assim, não demorou para o treinador Luizomar de Moura conversar com suas jogadoras e promover a reação do Osasco/Molico.
A virada do time da casa, porém, não veio com facilidade no terceiro set. Com uma performance surpreendente, São Bernardo teve a chance de fechar o jogo em suas ocasiões, mas, do outro lado da quadra, a experiente Sheilla mostrou mais uma vez que cresce em decisões. A jogadora da Seleção Brasileira comandou a virada e garantiu o triunfo no terceiro set por 24 a 22.
Em má fase na Superliga, o São Bernardo tem mais um adversário complicado na próxima rodada. A equipe do ABC paulista recebe o atual campeão Unilever, no dia 22 de outubro, após o retorno do time do Rio de Janeiro, que disputa o Mundial de Clubes, ao Brasil. O Osasco/Molico entra em quadra no mesmo dia, diante do São Caetano.
GazetaEsportiva

9 de out. de 2013

Mundial Sub20__Brasil x Alemanha fotos





Kristin Richards já chegou na Arena Amil


Vôlei Amil - Campinas, Sao Paulo
Pessoal, vejam só quem chegou hoje pela manhã aqui na Arena Amil... nossa querida Kristin Richards! A partir de hoje, a nova ponteira do Vôlei Amil já se encontra à disposição da comissão técnica. É mais uma excelente opção dentro de um grupo que tem se mostrado muito sólido e eficiente! Durante o Grand Prix 2013, quando ela experimentou o uniforme que usará nesta temporada, Kristin comentou que estava louca para conhecer a Força Azul. O jogo de sexta parece o momento ideal para darmos as boas vindas a ela, o que acham? #WelcomeKristin#VôleiAmi #OutubroRosa #JogandoContraoCâncer

5 de out. de 2013

Ouro em Londres, Zanetti brilha e é campeão mundial nas argolas


O Brasil tem sua primeira medalha no Mundial de Ginástica de 2013. Neste sábado, na Antuérpia, o brasileiro Arthur Zanetti conquistou o ouro nas argolas com uma pontuação de 15800. O paulista é o atual campeão olímpico, já que em Londres havia obtido a marca de 15900.
A prata ficou com o russo Aleksandr Balandin, que obteve a marca de 15733. Já o bronze pertence ao americano Brandon Wynn, que buscou recurso para tentar aumentar sua pontuação de 15666.
O grande rival de Zanetti, o chinês Yang Liu, foi o antepenúltimo a competir. Pressionado pela ótima apresentação do brasileiro, o chinês recebeu nota 15.633 e ficou apenas com a quarta posição. Em seguida, o holandês van Gelder e o japonês Koji Yamamuro se apresentaram, mas nada que assustasse Zanetti, que confirmou a melhor nota e o título mundial.
O ouro deste sábado é a segunda medalha de Zanetti em Mundiais de Ginástica. Em 2011, o brasileiro havia ficando com a segunda colocação nas argolas em Tóquio. O paulista tem também como marcas expressivas o ouro por equipe nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara e a prata nas argolas na mesma competição.
"Hoje o resultado foi o que eu estava esperando mesmo, eu estava buscando o ouro. Nunca é perfeito, sempre tem uma coisinha para arrumar, mas hoje minha série foi a primeira. A gente está trabalhando bastante para buscar sempre o melhor para a ginástica. O trabalho vai seguir", afirmou Zanetti em entrevista ao Sportv.

Qual é a realidade da ginástica brasileira?

Sasaki desce da barra durante apresentação válida pela final do individual geral
Sasaki desce da barra durante apresentação válida pela final do individual geral
A expectativa de que a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 tornasse o esporte mais organizado no Brasil praticamente não existe mais. Com as exceções do vôlei e do judô – que são muito praticados na base, têm clubes fortes e federações investindo pesado no alto nível – todas as outras modalidades chegarão a 2016 na base que sempre sustentou o esporte brasileiro: um sujeito diferenciado, com uma família e/ou técnico prontos a abrir mão de muita coisa para sustentar uma carreira que pode ou não ter sucesso. Lembremos aqui que, no diagnóstico de César Cielo, até a natação piorou nos últimos anos.
Alguns avaliam que a ginástica artística poderia ser um terceiro esporte de verdadeiro alto nível no Brasil. A formação da seleção feminina para o Mundial da Bélgica, que acaba no fim de semana, foi um choque, no entanto. Apenas duas atletas estão na competição: Daniele Hypolito e Letícia Costa. A CBG afirma que o hiato na equipe feminina foi provocado por uma combinação de lesões e juventude demasiada de algumas atletas, que estarão maduras em alguns anos. Reportagem do Estadão avalia, aparentemente de forma correta, que a crise se trata de uma falta de renovação e que a classificação por equipes para o Mundial de 2015 está ameaçada.
A boa notícia para CBG é a equipe masculina. Sergio Sasaki conseguiu um histórico 5º lugar no individual geral e neste fim de semana atletas brasileiros disputam outras finais. No sábado, competem o campeão olímpico Arthur Zanetti (argolas) e o bicampeão mundial Diego Hypolito (solo). No domingo, no salto, Hypolito e Sasaki estão na decisão do salto.
Sem dúvida, é um crescimento importante, mas não pode escapar às observações que esses esportistas não são fruto do esporte brasileiro. São resultado deles mesmos e de suas famílias e treinadores. Zanetti começou a carreira com o apoio do pai, Arquimedes, que precisava fabricar as argolas para seu filho competir. Já campeão olímpico, Zanetti alertou para a situação precária do local onde treina, em São Caetano do Sul (SP), e disse que cogitava competir por outro país em 2016. Omesmo cogitou Sasaki que, assim como Diego Hypolito, passou um tempo sem clube quando o Flamengo fechou suas portas alegando falta de incentivo para manter a equipe olímpica.
É bastante provável que o time masculino e, talvez, as revelações femininas, brilhem nos próximos anos e até mesmo no Rio de Janeiro-2016. Será, no entanto, um golpe de sorte para o Brasil, um acaso como foram Joaquim Cruz, Rogério Sampaio, Robert Scheidt e tantos outros, e não fruto da profissionalização da ginástica artística nacional.
Foto: Martin Bureau / AFP
31 anos, jornalista. Defende a troca do "Ordem e Progresso" pelo #infelizmentenãodeu. 
Twitter: @zeantoniolima