1 de mai. de 2015
12 de out. de 2014
Brasil fica com a medalha de bronze no Mundial da Italia
O Brasil conseguiu se recuperar da derrota para os Estados Unidos no último sábado e conquistou a medalha de bronze no Mundial feminino de vôlei após muito sufoco. As brasileiras venceram a Itália por 3 sets a 2, parciais de 25-15, 25-13, 22-25, 22-25 e 15-7, e superaram a torcida, que lotou o Mediolanum Forum, em Milão.
A medalha de bronze quase escapou pelas mãos em uma virada histórica sofrida pelas brasileiras. O time massacrou as rivais no começo do duelo, mas caiu muito e sofreu para definir a partida, quase perdendo o jogo.
A torcida, que foi um gás especial para as italianas nesta reta final, fez uma linda festa mais uma vez. Apesar de ter caído muito quando o Brasil abriu vantagem, eles cresceram junto com o time e fizeram muito barulho no ginásio.
Apesar de ter ficado com o terceiro lugar, o Brasil termina o torneio com a melhor campanha. A seleção brasileira foi a única a perder apenas um jogo.
Fases do jogo: Quem esperava um início de jogo abatido do Brasil acabou se surpreendendo. As atletas mostraram que digeriram bem a derrota para os EUA e entraram em quadra dispostas a não dar chances para a Itália. Na primeira parada técnica, a seleção já tinha o dobro de pontos das italianas. Quando a diferença ficou grande, o treinador Marco Bonitta colocou Francesca Piccinini em quadra. Mas, nem a experiência da jogadora parou um Brasil quase perfeito no ataque, defesa e bloqueio. Assim, ficou fácil definir o primeiro set com dez pontos de vantagem.
A tranquilidade do primeiro set não apareceu no segundo. O jogo foi equilibrado durante todo o seu começo, o que fez com que o ginásio começasse a gritar a cada ponto italiano. O Brasil só conseguiu uma pequena vantagem graças a Dani Lins, que fez dois pontos seguidos, em uma bola de segunda e um bloqueio. Os pontos da levantadora desmontaram a seleção italiana que estacionou no 11º ponto enquanto a seleção brasileira pontuava em sequência, foram 14 bolas brasileiras até que a Itália conseguisse rodar. Aí já era tarde e a equipe de Zé Roberto definiu a parcial em 25-13.
Carregadas pela jovem Diouf, a Itália teve no terceiro set seu melhor início em uma parcial nesta partida. As italianas até chegaram a abrir uma boa vantagem, que chegaram à segunda parada com cinco pontos à frente. Neste momento, o Brasil voltou a crescer no jogo e pontuou em sequência até encostar no placar. Mas a reação foi insuficiente, pois a parcial acabou vencida pelas italianas em uma bola explorada no bloqueio de Dani Lins.
O quarto set começou melhor para o Brasil, graças a Sheilla. Dois aces e um saque que quebrou completamente o passe adversário colocaram a seleção com uma boa vantagem. Mas a diferença construída foi toda reduzida logo na sequência com as italianas até virando o placar. Um lance curioso chamou atenção na quadra. A arbitragem ficou na dúvida sobre se uma bola teria batido no chão ou no pé de Diouf e mandou a jogada voltar após marcar ponto brasileiro.
O Brasil voltou a reagir em quadra no começo do set decisivo. Quando a equipe deu a impressão de que perderia a medalha, elas cresceram de novo na partida e não deram nenhuma chance para as italianas no tie-break. Fe Garay foi a responsável por definir o duelo.
Toque do técnico: Marco Bonitta pode ser considerado o grande responsável pela reação italiana. Ao perceber que Nadia Centoni não fazia boa partida, ele resolveu apostar na jovem Diouf no fim do primeiro set. Daí para frente, ela ficou como titular e brilhou em quadra.
Melhor – Diouf: Ela tem apenas 21 anos, mas justificou o motivo dos italianos a tietarem muito depois das partidas. Ela saiu do banco de reserva para se tornar a maior pontuadora da equipe e ajudar a Itália a equilibrar a partida.
Pior – Nadia Centoni: Ela era a principal atacante da Itália nesta fase final do Mundial, mas foi praticamente nula no jogo deste domingo. Apenas um ponto no primeiro set fez com que ela perdesse o lugar para Diouf em quadra. Ela até saiu do banco e teve chances na segunda parcial, mas passou em branco. Daí para frente, ela nem retornou para a quadra.
Para lembrar
Torcida italiana. A derrota na semifinal não acabou com a empolgação na Itália. Já no aquecimento das jogadoras, o público no ginásio de Milão gritava a cada "ataque" das atletas.
Coincidência? O Brasil jogou 13 partidas neste Mundial e apenas um deles começou do lado direito da quadra. Justamente na derrota para os EUA. Neste domingo, a equipe voltou para o seu "lado da sorte".
11 de out. de 2014
Brasil tropeça na semifinal contra os EUA
A seleção Brasileira feminina de vôlei, bicampeã olímpica em 2008 e 2012, segue sem um título mundial no currículo. Neste sábado, o time de José Roberto Guimarães, que chegou às semifinais de forma invicta, perdeu por 3 sets a 0 para os Estados Unidos e ficou fora da decisão da competição disputada em Milão, na Itália. As parciais foram de 25/18, 29/27 e 25/20.
A decepção foi ainda maior porque o Brasil chegou a abrir seis pontos de vantagem no início do segundo set, com 10/4, mas sucumbiu à reação americana e perdeu a parcial de virada. Desanimadas, as jogadoras fizeram um terceiro set ruim, assim como o primeiro, e deram adeus ao sonho do título.
Brasil vinha com 100% de aproveitamento até a semifinal
Brasil e Estados Unidos, líder e vice-líder do ranking mundial, respectivamente, fizeram as finais das duas últimas edições dos Jogos Olímpicos, nas quais as brasileiras levaram a melhor e venceram. O time verde-amarelo também superou as adversárias no dia 5 de outubro, no último jogo da segunda fase. Embora o Brasil tenha vencido com facilidade na ocasião, o duelo não contava com as principais jogadoras de cada seleção, já que os técnicos optaram por utilizar as reservas.
Depois da derrota, o Brasil passa a focar na decisão de terceiro lugar, que será disputada neste domingo, às 12h30 (de Brasília). O adversário sairá do confronto entre Itália e China.
O jogo
Depois de começar vencendo, o Brasil logo sofreu a virada. Tendo dificuldades, a Seleção Brasileira encontrou uma cenário atípico no torneio. Enquanto isso, do outro lado, as americanas, com atuação surpreendente, abriram 16/10 e souberam manter a vantagem para fecharem o set em 25/18.
Dispostas a empatar, as brasileiras voltaram melhores no segundo set. Parecendo estar recuperada do susto do início do jogo, a equipe abriu 6/1 e manteve a vantagem até o final da parcial, até que as americanas reagiram, salvaram set-points e travaram um duelo muito equilibrado para conseguirem vencer e abrir 2 sets a 0.
A perda de chances e a virada no segundo set afetou a Seleção Brasileira, que não conseguiu impor seu ritmo de jogo. Encontrando dificuldades para repetir o que foi visto ao longo da competição, o time de Zé Roberto viu as adversárias abrirem boa vantagem na terceira parcial e não teve forças para correr atrás do resultado.
Com informações de Gazeta Esportiva
Brasil reedita final olímpica contra 'freguês' EUA em busca de taça inédita
Brasil e Estados Unidos sabem o que terão pela frente neste sábado na semifinal do Mundial feminino de vôlei. As duas seleções têm feito duelos decisivos na história recente da modalidade, sempre com final feliz para as brasileiras.
Em 2012 e 2008, anos em que o Brasil conquistou o bicampeonato olímpico, as americanas estiveram no caminho da seleção de José Roberto Guimarães. As duas derrotas dos EUA aconteceram na grande decisão.
Mas, os duelos entre ambos não param por aí. Só neste ano, Brasil e Estados Unidos estiveram frente à frente em sete jogos, em várias dessas oportunidades sem suas principais jogadoras.
E em 2014, a vantagem é americana, que ganhou quatro desses duelos. No entanto, as vitórias não foram em grandes competições. Nas últimas três vezes que as equipes se enfrentaram (duas no Grand Prix e uma no Mundial), o Brasil ganhou.
São exatamente esses jogos recentes que faz com que José Roberto Guimarães acredite que o confronto deste sábado será duro.
"Eles nos conhecem, e nós também. Como o Kiraly (técnico dos EUA0 disse na primeira entrevista, nós o conhecemos e eles também nos conhecem. Então, é um jogo sempre duro", disse o treinador brasileiro.
Ao comentar as qualidades de seu adversário, José Roberto Guimarães ressaltou a velocidade americana e seu poder de reação.
"É um time que tem um grande volume de jogo. É o time que joga com mais velocidade e, logicamente, é um time difícil de ser marcado pela velocidade e pela qualidade das jogadoras. Jogou mal contra a Itália, perdeu por 3 a 0, se recuperou contra a Rússia. O time dos Estados Unidos é isso: volta rápido, porque tem algumas jogadoras maduras e equilibradas que dão o ritmo do time", finalizou.
Brasil e Estados Unidos entram em quadra às 12h30 deste sábado em busca de uma vaga na final. Quem vencer enfrentará o ganhador de Itália e China no domingo.
Brasil vence a República Dominicana e vai invicto à semifinal do Mundial
O Brasil venceu seu 11º jogo no Mundial de vôlei feminino nesta sexta-feira. Dessa vez, a vitória veio contra a República Dominicana por 3 sets a 0, parciais de 25-19, 25-21 e 25-17, e confirmou a seleção de José Roberto Guimarães como líder do grupo na terceira fase.
O jogo foi muito mais fácil que qualquer torcedor brasileiro poderia esperar, afinal, a partida valia a classificação para a República Dominicana. Essa derrota tirou as caribenhas da competição e garantiu a China na semifinal.
Agora, a seleção brasileira vai pegar os Estados Unidos na semifinal. O confronto será às 12h30 (horário de Brasília) deste sábado. Depois disso, Itália e China se enfrentarão. No domingo, o Mundial terá sua decisão.
Fases do jogo: A República Dominicana entrou em quadra ainda abatida pela derrota de virada para a China. Era visível a dificuldade do time caribenho em atacar e seus primeiros pontos vieram apenas em erros de saques brasileiros. Enquanto isso, a seleção ia construindo uma boa vantagem no marcador, em boa parte graças a Fabiana, que fez seis dos 12 primeiros pontos do Brasil. A equipe de Zé Roberto só sofreu sustos quando chegou ao 22º ponto, quando sofreu três contra-ataques seguidos. Mesmo assim, nada que pudesse tirar a parcial do time.
A facilidade do set inicial foi encontrada novamente na segunda parcial. O Brasil não sofria sustos e conseguia marcar pontos de saque e bloqueio com muita facilidade, como aconteceu em jogadas de Dani Lins e Sheilla. Com o tempo, a tranquilidade no placar foi aumentando até que virou desconcentração por parte das brasileiras. Ao chegar ao 23º ponto, a diferença brasileira era de sete pontos e ela caiu para apenas dois com uma sequência de erros, que acabou em um ataque de Sheilla. Novamente a reação dominicana foi em vão.
No terceiro set, a situação brasileira ficou um pouco mais difícil, com o placar apertado no começo, mas nada que assustasse a equipe. Bastou um pouco mais de capricho e bons saques de Sheilla para o Brasil construir novamente uma grande diferença, o que foi suficiente para definir o jogo. O último ponto brasileiro na terceira fase veio das mãos de Fe Garay.
Toque do técnico: Antes do duelo, José Roberto Guimarães alertava para a ameaça que De La Cruz era para o Brasil. A atleta havia saído de quadra do jogo contra a China com quase 40 pontos. Por isso, o treinador orientou suas jogadoras a forçarem o saque em cima da atleta para tentar tirá-la do ataque.
Melhor – Sheilla: Ela tinha um desempenho muito inconstante ao longo de todo campeonato. Alternava bons momentos com jogadas muito ruins. Mas, nesta tarde ela foi a melhor em quadra. Pontuou no ataque, no bloqueio e no saque e ajudou o Brasil a conquistar a vitória tranquila.
Pior - De La Cruz: Se saiu de quadra contra China chamando a atenção por ser excelente desempenho em quadra, a jogadora sumiu contra o Brasil. Pontuou muito pouco e errou ataques e passes.
Para lembrar
Pausa. O jogo chegou a ficar paralisado por muitos minutos, com as jogadoras se movimentando em quadra para manter o aquecimento. A arbitragem questionava o rodízio brasileiro, mas depois da pausa perceberam que ele estava certo.
Defesa. Chamada de Gamova do Caribe por seu treinador, Martinez mostrou sua dedicação em uma bola que foi buscar no fundo da quadra. Ela levantou com dores na mão e mesmo assim voltou ainda para atacar, mas a tentativa acabou indo para fora.
Campanha. Apesar de estar eliminada do Mundial, as atletas da República Dominicana podem se vangloriar de terem feito a melhor campanha da história do seu país.
Título só invicto. Como o Brasil disputará apenas a semifinal e final pela frente, o título inédito virá com direito a vitória em todas as partidas da competição.
8 de out. de 2014
Com atuação de gala Brasil bate a China por 3x0.
A seleção Brasileira feminina de vôlei segue imbatível no Campeonato Mundial da Itália. Nesta quarta-feira, depois de nove vitórias em nove jogos na competição, a equipe comandada por José Roberto Guimarães estreou na terceira fase e não deu a mínima chance para a tradicional seleção chinesa: com atuação muito segura desde o primeiro ponto, triunfou por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/16 e 25/15, em Milão, e ficou muito perto das semifinais.
Isto porque a terceira fase do Mundial de Vôlei classifica as duas primeiras colocadas de cada triangular para as partidas de mata-mata. Com a vitória desta tarde, o Brasil pode até avançar com uma derrota para a República Dominicana, na próxima sexta-feira, às 12h30 (de Brasília). Tudo depende do resultado do embate entre chinesas e dominicanas, na quinta. Se as centro-americanas triunfarem, a Seleção já estará automaticamente qualificada. Se as asiáticas levarem a melhor, porém, o Brasil corre riscos (remotos) de ser eliminado se perder na sexta.
A Seleção Brasileira provou em quadra, nesta quarta-feira, que mereceu todo o favoritismo que recebeu da imprensa quando o Grupo G do Campeonato Mundial de Vôlei foi sorteado, na segunda. Claramente mais forte fisicamente, o time de José Roberto Guimarães não deu respiro às chinesas, que tiveram dificuldades para pontuar desde o início do jogo. Apesar de terem chegado ao duelo com boa campanha (oito vitórias e uma derrota) no torneio, as asiáticas foram dominadas pelo bloqueio brasileiro e nunca ameaçaram o triunfo verde e amarelo.
O primeiro set já dava indícios do que aconteceria em todo o jogo. A Seleção Brasileira começou a partida em ritmo acelerado e fechou a parcial rapidamente. O último ponto foi anotado no erro de saque de Xu. O Brasil manteve a superioridade no segundo set e, apesar de ter relaxado e permitido reação chinesa em certo momento, readquiriu a boa forma na parte final e fechou sem mais problemas. Na terceira parcial, José Roberto deixou as titulares em quadra durante a maior parte do tempo e viu a partida ser finalizada com ainda mais facilidade.
Dani Lins, com grande visão de jogo e boa distribuição nos levantamentos, foi o destaque da partida, que ainda teve as centrais Thaísa e Fabiana como protagonistas. Camila Brait defendeu bem como sempre e Jaqueline e Sheilla contribuíram como coadjuvantes de luxo. O Brasil dominou as estatísticas nos pontos de ataque (49 a 33), bloqueio (11 a 2) e de saques (5 a 2). Além disto, errou menos que as chinesas (9 a 13). Se esse nível de atuação se repetir na Itália, certamente será muito difícil tirar o primeiro título mundial da Seleção Brasileira.
6 de out. de 2014
Motivos para acreditar que o Brasil finalmente será campeão
O Mundial de vôlei feminino inicia nesta semana sua terceira fase. Após duas semanas de disputas, apenas seis times seguem em quadra em busca do título da competição.
O Brasil, que passou para a última fase na liderança de sua chave, segue em busca do único título do vôlei que falta em sua galeria. E, até aqui, a equipe mostrou qualidades que a colocam entre as favoritas ao título.
Antes de chegar ao título, a seleção brasileira terá de passar pela terceira fase em um grupo formado por China e República Dominicana. Itália, Rússia e EUA duelam do outro lado. As duas melhores de cada chave passa para as semifinais.
Motivos para acreditar que o Brasil finalmente será campeão
Invencibilidade
O Brasil é a única seleção que não foi derrotada nesta competição. Até quando esteve com reservas, como contra EUA e Camarões, a equipe de José Roberto Guimarães saiu como vitoriosa. As americanas e as chinesas também mantiveram por longo tempo o 100%, mas caíram no último jogo da segunda fase.
TorcidaO treinador José Roberto Guimarães disse antes do começo do torneio que esperava o apoio do público italiano e ele tem acontecido durante toda a competição. Contra a Rússia, Dani Lins chegou a dizer que parecia que estava jogando no Brasil. Essa torcida só deverá diminuir em um possível duelo contra a Itália, dona da casa, que não acontecerá antes da semifinal.
AlgozA única seleção a vencer o Brasil durante o Grand Prix deste ano foi a Turquia, e a seleção turca já foi eliminada deste Mundial. Durante a primeira fase, ela também deu trabalho para o time de José Roberto Guimarães, que só conseguiu vencer no tie-break. Aliás, este jogo foi o único em que as brasileiras não ganharam os três pontos.
DefesaMuito se questiona o sistema defensivo brasileiro, mas a realidade é que Camila Brait e Jaqueline aparecem como as duas melhores neste quesito dentre as atletas que disputarão a terceira fase da competição. A líbero, que atuou em todas partidas até aqui, aparece na liderança das estatísticas da FIVB.
Time da viradaEm mais de uma oportunidade, o Brasil saiu atrás do placar, como aconteceu em jogos contra a Turquia e a Sérvia, mas mesmo assim a seleção brasileira mostrou disposição para buscar a virada e sair vitoriosa. Ante as turcas, o placar chegou a mostrar 2 a 0 contra, mas a seleção conseguiu uma boa reação.
Um dos principais problemas do Brasil no começo da competição, o bloqueio começou a funcionar. Prova disso é que a seleção possui duas das cinco melhores neste fundamento. Thaísa aparece como a melhor da competição, enquanto Fabiana é a quarta. No jogo mais temido, ante a Rússia, as duas pontuaram várias vezes neste fundamento.
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