2 de abr. de 2016
Brasileira Mariana Silva é prata em Grand Prix de judô na Turquia
Rio-2016 vira "sombra" na decisão do principal torneio de vôlei do país
Marcado para 9h (de Brasília) do próximo domingo (03), em Brasília, o confronto entre Rexona/Ades (RJ) e Dentil/Praia Clube (MG) definirá o título da principal competição nacional de vôlei feminino na temporada 2016. Para algumas atletas que estarão em quadra, porém, a taça da Superliga não é o único sonho extremamente próximo.
Na segunda-feira (04), pouco mais de 24 horas depois da decisão, o técnico José Roberto Guimarães divulgará convocação para a temporada 2016 da seleção brasileira e vai encaminhar a montagem do grupo que representará o país nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.
A composição da lista final para os Jogos tem apenas três grandes incógnitas, e a expectativa criada em torno disso terá reflexo direto no duelo previsto para o ginásio Nilson Nelson.
Do time que o Rexona deve mandar à quadra no domingo, a líbero Fabi, 36, é a única que não vive tensão sobre a lista de segunda-feira. Titular da seleção em dois ciclos olímpicos vitoriosos (2008 e 2012), a jogadora se despediu da equipe nacional em 2013. As outras titulares da equipe carioca (Gabi, Natália, Carol, Juciely, Monique e Roberta) sonham com uma lembrança de Zé Roberto.
"Ano olímpico é especial. Quem já figura na lista há algum tempo, como a [ponteira] Natália ou a [ponteira] Gabi, já tem uma coisa diferente. Imagina então para quem pode viver esse momento pela primeira vez. É a temporada em que todo mundo quer dar trabalho para o Zé Roberto", disse Fabi.
Roberta talvez seja representação mais clara dessa dupla ansiedade. A levantadora de 26 anos já foi reserva de nomes como Dani Lins, Fernanda Venturini e Fofão no Rio de Janeiro e passou grande parte da atual temporada no banco da norte-americana Courtney Thompson. Entrou no lugar dela no segundo confronto da semifinal contra o Vôlei Nestlé/Osasco, mudou o andamento do duelo e ascendeu à formação titular na partida seguinte.
A reserva da levantadora Dani Lins é uma das lacunas na seleção brasileira para a Rio-2016. Fabíola, favorita a essa vaga, está grávida e terá pouquíssimo tempo para se recondicionar até os Jogos. Roberta desponta hoje como maior candidata a alternativa. "Lógico que eu penso e que espero ansiosamente por essa lista, para ver meu nome lá, mas agora é um momento de final. Preciso estar focada", ponderou a atleta da equipe carioca.
Internamente, Roberta e Monique são as jogadoras do Rio de Janeiro que mais falam sobre a convocação de segunda-feira. "Por ser novidade, acho que eu converso um pouco mais. Ela também está bem apreensiva", entregou a levantadora.
O futuro de Monique nos Jogos Olímpicos, curiosamente, passa por uma companheira dela no Rexona. Natália é nome certo na lista de José Roberto Guimarães para a Rio-2016, mas é versátil e pode ocupar vaga de ponteira ou oposta.
"A ansiedade é mais para domingo. Segunda a gente vai estar de férias e pensa na lista. Um passo de cada vez", comentou Monique. A oposto fará em 2016 a primeira decisão como titular do Rio de Janeiro e enfrentará Michele, sua irmã gêmea, ponteira titular do Praia Clube.
A outra interrogação sobre a seleção para os Jogos é a terceira central. Fabiana e Thaísa, titulares da posição, serão chamadas. Carol e Juciely, ambas do Rio de Janeiro, são candidatas.
"Uma coisa que contribui muito é que a lista só sai na segunda. Ninguém vai estar animado ou frustrado no domingo. Outra questão é ter a cabeça tranquila. Tenho certeza que o Zé não vai observar só esse jogo. Ele está estudando as meninas há algum tempo", finalizou Fabi.
Tamanho da lista de segunda-feira também é um mistério
A próxima convocação da seleção ainda não é a definitiva para os Jogos Olímpicos. A lista terá as atletas que disputarão o Grand Prix de 2016 e ainda pode sofrer mutações, mas a tendência é que isso aconteça pouco.Nos dois últimos ciclos, Zé Roberto fez convocações enxutas nessa época e mudou pouco o grupo até os Jogos. A lista desta segunda não deve ter a ponteira Fernanda Garay ou a oposto Sheilla, que estão em meio de temporada na Europa, e isso pode causar um alargamento do grupo inicial.
Guilherme Costa e Leandro Carneiro(Uol)
http://olimpiadas.uol.com.br/noticias/2016/04/02/rio-2016-vira-sombra-na-decisao-do-principal-torneio-de-volei-do-pais.htm
10 de mar. de 2016
Versão pornô do UFC leva lutas a sério e tem suas próprias regras
Uma plateia de cerca de 50 pessoas assiste à apresentação das lutadoras: a própria árbitra descreve o cartel, a posição no ranking, o nome e o apelido de cada uma. Um placar eletrônico marca o tempo de cada um dos três assaltos e a pontuação.
Até aí, parece um combate normal de wrestling feminino. Mas, ao invés daquele macacão apertado que vemos nas Olimpíadas, elas estão de biquíni. E as diferenças para a luta tradicional estão apenas começando.
Apesar de ser um site com o objetivo de vender assinaturas para exibir conteúdo pornográfico, o Ultimate Surrender leva a sério o lado esportivo da coisa. As regras são rígidas e as garotas treinam de verdade, tanto que não são chamadas de atrizes, mas de lutadoras. O diferencial, segundo a própria página, é oferecer três rounds de luta de verdade e um de sexo explícito entre mulheres. Elas lutam para valer, por dinheiro e pontos no ranking. A vencedora ganha o direito de dominar sexualmente a perdedora, geralmente usando cintas penianas.
Ariel é faixa roxa de jiu-jitsu e também pratica muay thai e sambo. Ela treina, em média, 18 horas por semana. “As lutas são extremamente reais! Nenhum vencedor é pré-determinado; todas estão lutando por orgulho, honra e, claro, mais dinheiro. Houve momentos em que lutadoras pediram para sair no meio do combate, porque não aguentaram”, vangloria-se o site.
As melhores lutadoras não ganham cinturões, mas são declaradas campeãs da temporada. Recentemente, o Ultimate Surrender completou sua 12ª. As principais lutas são transmitidas ao vivo e têm a presença de uma plateia selecionada, composta por convidados e figurões da indústria pornográfica. Todos assinam um termo de autorização para aparecer nos vídeos, e vibram como se estivessem vendo uma luta normal. Só os gritos de motivação mudam um pouquinho. “Enfia o dedo! Pega os seios! Beija os seios!”. A seguir, o vídeo de um duelo de equipes (com trechos que podemos mostrar) dá uma ideia de como são as lutas:
29 de jan. de 2016
Brasil é favorito ao ouro e tem enormes vantagens', diz rival no vôlei Karch Kiraly

Vítima do Brasil na final das duas últimas Olimpíadas, mas algoz na semifinal do Mundial de 2014, na decisão do Pan de Toronto e na fase final do Grand Prix de 2015, os Estados Unidos são apontados pelo técnico da seleção feminina de vôlei José Roberto Guimarães como o time mais forte do mundo na atualidade e favorito para estar na final nos Jogos do Rio e beliscar o ouro.
A visão, porém, não é compartilhada por Karch Kiraly, o técnico da seleção americana. Dono de três medalhas olímpicas de ouro (duas no vôlei de quadra e uma na praia) e integrante do Hall da Fama, a lenda da modalidade é categórica em afirmar que a seleção brasileira é sim favorita a levar o tricampeonato olímpico.
"Eu vejo o Brasil como favorito. A seleção ganhou as duas últimas Olimpíadas, segue com a mesma base de jogadoras e o mesmo corpo técnico. Claro que não é o único time com capacidade. Estados Unidos, China e Rússia são muito bons. Será o melhor torneio de vôlei da história. Mas o Brasil tem vantagens enormes", disse Kiraly, de 55 anos, em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, por telefone.
Kiraly, que foi assistente técnico da seleção americana nos Jogos de Londres-2012, terá a missão de levar os Estados Unidos ao primeiro ouro olímpico de sua história no vôlei feminino. Mas ele não vê um sabor de revanche em uma eventual final contra o Brasil no Maracanãzinho lotado, no dia 20 de agosto.
"O que posso dizer é que os Estados Unidos nunca ganharam ouro olímpico, e é meu trabalho é fazer isso acontecer o mais cedo possível. Vai ser incrivelmente difícil no Brasil, com muitos times capazes de ganhar, e que têm esta fome e desejo que temos. Mas uma certeza eu tenho: quem quer que ganhe, terá de derrotar o Brasil, e isso será uma tarefa difícil", afirmou o técnico que em 2014 conduziu as americanas ao inédito título mundial.
Ele, porém, não quis dizer se vê a atual seleção brasileira mais forte ou fraca do que venceu a medalha de ouro há quatro anos.
"No último ano, jogadoras como Thaísa, Fabiana e Sheilla não jogaram. Novas jogadoras deram as caras enquanto estas mais experientes descansavam. Então, não aprendemos muito sobre o Brasil em 2015", avaliou.
Em que pese os últimos embates entre Brasil e Estados Unidos nas grandes competições mundiais, Kiraly não vê esta como a maior rivalidade no vôlei mundial.
"Não tenho certeza disso (maior rivalidade). Não creio que os dois países jogaram tanto para dizer que é a maior rivalidade. Mas claro, Brasil x Estados é uma rivalidade muito boa, assim como Brasil x Rússia. A China também é muito forte atualmente. Não sei se há uma só rivalidade que possa se focar", afirmou.
Admirador do vôlei do Brasil e capaz de lembrar o nome de quase todos os brasileiros que foram seus rivais na final da Olimpíada de Los Angeles-1984 (quando os americanos venceram por 3 a 0), Kiraly exalta o poder do país na modalidade e acredita que será possível como anfitrião no Rio de Janeiro atingir a meta de 100% de medalhas (duas nas quadras e quatro na praia) estabelecidas pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) em conjunto com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
"Eu penso que isso é totalmente possível não apenas para o Brasil mas para os Estados Unidos também. Mas o Brasil tem grande vantagens sediando a olimpíada. Os atletas não precisam viajar a outro país, jogam na própria quadra e areia. Será uma batalha dura bater o Brasil", insiste Kiraly.
Esforço árduo para fazer o vôlei popular
Apesar de os Estados Unidos terem ganho oito medalhas na história do vôlei na Olimpíada (três ouros, três pratas e dois bronzes) e de todo sucesso recente das seleções masculina e feminina, Kiraly mostra frustração ao comentar o status da modalidade dentro do país.
"Não temos muita publicidade para o vôlei nos Estados Unidos como temos em outros esportes. Também somos o único país forte no vôlei internacional que não tem a própria liga profissional. O Brasil tem, assim como a Rússia, Itália, Turquia, Japão, China, Porto Rico, Alemanha, Áustria, França. Isso para falar só alguns. Espero que isso ocorra um dia", disse.
"Estamos trabalhando duro para mudar a cultura do vôlei em nosso país, mas sabemos que é um longo processo. Em 2015, recebemos a maior competição da nossa história que foi a fase final do Grand Prix, neste ano já tivemos o Pré-Olímpico da Norceca e teremos um fim de semana do Grand Prix. O vôlei universitário está crescendo cada vez mais. Para você ter uma ideia, 17.561 viram a final do último campeonato", prosseguiu.
Questionado se seria mais difícil ganhar o ouro olímpico ou fazer o vôlei popular, Kiraly ficou em dúvida.
"É uma boa pergunta. Não sei se tenho uma resposta. Se fizermos o vôlei mais popular, a medalha de ouro será mais possível. Se ganharmos medalha de ouro, o vôlei poderá mais popular. Um feito pode ajudar o outro, e ambos são bem difíceis", concluiu.
19 de jan. de 2016
Tandara desequilibra e Minas vence Brasília pela Superliga
3 de set. de 2015
Brasil bate Canadá de virada em mais um amistoso antes do Sul-Americano
Após vencer três de quatro amistosos contra os Estados Unidos, na última semana, o time verde e amarelo voltou à quadra, mas desta vez para enfrentar o Canadá, em Edmonton.
De virada, os comandados de Bernardinho derrotaram os anfitriões por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/19, 25/16 e 25/19.
A equipe nacional começou a partida com o levantador Bruninho, o oposto Renan, os ponteiros Lucarelli e Maurício, os centrais Otávio e Isac, além do líbero Serginho.
O Brasil volta a enfrentar o Canadá em mais um amistoso nesta quarta-feira, às 22 horas (de Brasília). A partida poderá ser assistida ao vivo no site http://www.volleyball.ca/node/4011.
O Sul-Americano que acontecerá em Maceió é a última oportunidade no ano para a Seleção masculina conquistar um título. Na Liga Mundial, o time de Bernardinho parou na primeira etapa da fase final, disputada no Rio de Janeiro, no Maracanãzinho.
Já nos Jogos Pan-Americano de Toronto, a equipe nacional, sob o comando de Rubinho, ficou com a prata ao perder para a Argentina na decisão.