28 de set. de 2014

Brasil passa pela forte seleção da Sérvia


A primeira fase do Mundial de vôlei feminino terminou com total domínio brasileiro no Grupo B. A equipe nacional ficou em primeiro luga e sobrou em quadra na maioria dos jogos, inclusive neste domingo, quando bateu a Sérvia, segunda colocada na chave. As jogadores treinadas pelo técnico Zé Roberto até tomaram um susto, perdendo o primeiro set, mas logo reagiram e venceram por 3 a 1 (24/26, 25/21, 25/19 e 25/23). O Brasil venceu todos jogos da primeira fase e, ao todo, só perdeu três sets.

O Brasil começou o jogo desatento. A Sérvia abriu 6 a 1, e o time nacional teve que buscar a igualdade. O placar ficou 18 a 18 e se manteve igual até 24 a 24. Mas o ataque do Brasil estava pouco eficiente e ainda se descontrolou com reclamações contra a arbitragem. Então Sérvia fechou o set vencendo por 26 a 24.

A mudança no segundo tempo foi evidente. A Sérvia continuou bem e manteve a partida equilibrada. Mas o Brasil melhorou na hora decisiva. Sheilla e Thaisa entraram no jogo e foram decisivas ao lado de Jaqueline, que já estava bem. O placar estava 15 a 15, mas logo o Brasil abriu quatro pontos de vantagem e assim venceu por 25 a 21.

O terceiro set foi de total domínio brasileiro. A equipe contou com muitos erros bobos da Sérvia e logo abriu sete pontos de vantagem, 14 a 7. Só no final o Brasil começou a vacilar: o set estava 21 a 12, mas fechou 25 a 19.

Isso deu alguma moral para a Sérvia, que voltou a fazer um jogo equilibrado no terceiro set. Mas o jogo do Brasil pelo meio, tanto nos ataques quanto nos bloqueios de Thaisa, começou a fazer diferença. As adversárias ficaram desestabilizadas, e o Brasil abriu seis pontos (18 a 12). Porém, quando o jogo parecia resolvido, o time nacional começou a falhar demais no ataque e deixou o jogo ficar empatado: 21 a 21. Mas por detalhes e falhas da Sérvia o Brasil conseguiu vencer por 25 a 23.

Fotos __Brasil x Turquia










27 de set. de 2014

De virada Brasil faz 3x2 contra a algoz Turquia


O Brasil sofreu, mas conseguiu bater a “pedra no sapato” Turquia na tarde deste sábado, pela quarta rodada da Liga Mundial de Vôlei, disputada na Itália. Única equipe a vencer a Seleção Brasileira feminina no Grand Prix, as turcas deram trabalho para as brasileiras, mas as meninas do vôlei tiraram forças para virar após estarem dois sets atrás e venceram por 3 sets a 2, parciais de 17/25, 22/25, 25/19, 25/21 e 15/10, para manterem os 100% de aproveitamento.

As comandadas de José Roberto Guimarães viram a Turquia começar arrasadora a partida e abrirem dois sets de vantagem, mas conseguiram reagir no jogo e empataram o confronto. No tie-break, melhor para a Seleção, que se impôs para conseguir a vitória. O Brasil ainda enfrenta a Sérvia, neste domingo, às 15h (de Brasília), pela última rodada do Grupo B.

O primeiro set começou arrasador pela Turquia, que assumiu a dianteira logo de cara e chegou a abrir até nove pontos de vantagem durante a parcial. Sem conseguir reação suficiente, o Brasil ficou entregue durante toda a parcial e sofreu derrota acachapante por 25 a 17.

Ao contrário do primeiro, o segundo set mostrou a Seleção Brasileira mais viva na partida e teve grande equilíbrio. As garotas comandadas por José Roberto Guimarães chegaram a ficar na frente do marcador, mas as turcas conseguiram aumentar o nível para fechar a parcial em 25/22.

A reação brasileira finalmente começou no terceiro set. As meninas nacionais finalmente conseguiram impor seu jogo e não deixaram a Turquia jogar no início da parcial, chegando a abrir nove pontos. Nem mesmo seis pontos seguidos em sequência para as adversárias impediram vitória nacional na parcial por 25 a 19.

Na equilibradíssima quarta parcial, o Brasil conseguiu manter uma leve dianteira por quase todo o set. Na reta final, ambas as equipes passaram a se alternar na frente do placar, mas as brasileiras conseguiram se manter vivas com um 25 a 21. No tie-break, o Brasil chegou a ver a Turquia abrir 8 a 5, mas conseguiu virada na parcial para fechar o set em 15/10.

25 de set. de 2014

Brasil passa tranquilamente pelo Canadá.



O Brasil deixou fácil a partida contra o Canadá pelo Campeonato Mundial feminino de vôlei, em Trieste, na Itália. Fazendo valer sua melhor qualidade desde o 1º ponto, a Seleção precisou de três sets para matar o jogo e sofreu somente 40 pontos durante toda a partida. As parciais foram de 25/14, 25/8 e 25/18.

A destaque do jogo foi a ponteira Jaqueline, com 14 pontos, seguida pelo oposta Sheilla, com 13. Já a boa participação brasileira na partida teve como explicação o saque, que a todo o momento quebrava o passe das adversárias, tornando a partida ainda mais fácil. O ataque também deu um show à parte, com apenas dois erros.

Agora, o Brasil terá um dia de folga no Mundial, mas volta à quadra neste sábado, quando enfrenta a Turquia, às 15h (horário de Brasília). O Brasil lidera isoladamente o Grupo B do torneio, com nove pontos, ainda sem perder nenhum set, e já garantiu vaga à próxima fase.

O primeiro set foi simples para o Brasil. Com Jaqueline e Sheilla inspiradas e pontuando bem (foram cinco pontos para cada uma), a Seleção só viu o Canadá postar alguma ameaça no começo do set, quando manteve o placar próximo, com 13 a 10, em desvantagem.

A partir desse momento, o Brasil conquistou seis pontos seguidos, elevando o placar a 19 a 10 e ganhando mais tranquilidade ainda na parcial. Após isso, foi só ter calma para fechar o set, o que aconteceu em uma bola de Jaqueline (não poderia ser diferente), terminando a parcial em 25 a 14.

A parcial seguinte começou da mesma maneira. O Canadá abriu 2 a 0 e, na sequencia, viu o Brasil emplacar sete pontos e ir à frente no primeiro tempo técnico (8 a 3). Assim como no primeiro set, o Brasil conseguiu uma incrível sequencia de pontos, marcando seis vezes seguidas sem resposta das canadenses, até um erro de saque de Sheilla (14 a 4).

A tranquilidade da Seleção ficava claro, além das expressões das jogadoras em quadra, pelo discurso sereno de José Roberto Guimarães nos tempos técnicos. Austero, como sempre, ele apenas motivava suas atletas a manter a concentração, já que estavam com a partida em mãos.

Mais quatro pontos seguidos e o Brasil já encaminhava a fácil vitória, atingindo 18 a 5 no placar. Dois acertos do Canadá, e mais seis seguidos da Seleção, que conseguiu fechar a parcial sem nem suar, em 25 a 8, mais uma vez pelas mãos de Jaqueline, que teve cinco pontos, assim como Sheilla e Fabiana.

O set final começou à todo vapor, com a Seleção já abrindo quatro a zero no placar e, posteriormente, aumentando a vantagem para 8 a 4. O Brasil começou a dar chances ao alto bloqueio canadense, permitindo mais pontos ao Canadá, antes da parada técnica, do que em todo o segundo set (16 a 11)

Ainda assim, a equipe manteve a tranquilidade durante a parada, apenas atentando para o saque de Dani Lins, a fim de tirar Page do ataque canadense. Na volta, o Brasil ainda abriu sete pontos de vantagem (19 a 12), até o treinador alemão do Canadá parar a partida novamente.

Zé Roberto passou a descansar algumas jogadoras, com as entradas de Adenízia e Gabi nos lugares de Fabiana e Fê Garay. Depois, foi a vez de Natália entrar no posto de Jaqueline.

O Brasil trocou pontos com o Canadá, sem nunca ceder a ampla vantagem que tinha na partida, fechando a partida com extrema facilidade em 3 sets a 0, com a parcial final sendo atingida em 25 a 18. Classificação na mão e invencibilidade mantida.

23 de set. de 2014

Brasil passa sem sustos pela Bulgária na estreia pelo Mundial de Vôlei


A Bulgária não era bem o adversário que a Seleção gostaria de enfrentar na estreia pelo Campeonato Mundial Feminino de Vôlei. O time europeu tinha armas perigosas, além de um estilo de jogo que não costuma encaixar muito bem com o das brasileiras. Mas as comandadas de José Roberto Guimarães souberam driblar as armadilhas e venceram as búlgaras nesta vterça-feira por 3 sets a 0, com parciais de 25-19, 25-23 e 25-16, em Triste (ITA). O Brasil tenta o título inédito depois de bater na trave em 2006 e 2010.

O próximo compromisso das brasileiras será nesta quarta-feira, às 12h (de Brasília), contra Camarões, pelo Grupo B. A chave conta ainda com Canadá, Sérvia e Turquia.

O Brasil entrou em quadra atento a duas armas da Bulgária. A ponteira Vasileva, que jogou a Superliga 2012/2013 pelo Vôlei Amil, e a oposto Radahzieva. Era preciso anular as bolas altas, apontadas pelo técnico José Roberto Guimarães como uma das situações com os quais a Seleção mais encontra dificuldade. Mas as bicampeãs olímpicas mostraram que têm um conjunto mais consistente, sobretudo no fundo de quadra. Sacando bem, o time verde e amarelo encaminhou a vitória. Ela veio após um saque na rede de Radahzieva.

O time búlgaro voltou confiante. Um ataque para fora de Thaisa deixou o placar em 3 a 0. Logo, porém, veio o empate. O bloqueio brasileiro estava ligado para matar na hora certa os golpes das rivais. Nem quando Jaqueline atacou longe da quadra e deixou a Bulgária em vantagem de 9-8 o grupo se assustou. Novamente, a Seleção se reorganizou graças ao saque e ao bloqueio. Mas a recepção mostrava-se frágil. Zé Roberto se viu obrigado a colocar em quadra a novata Gabi para confundiu as sacadoras búlgaras. Uma pancada de Fabiana no contra-ataque decretou a vitória difícil do Brasil no segundo set por 25-23.

O treinador voltou com o time titular para o terceiro set. Suas comandadas não decepcionaram e abriram 8-3, contando com erros da Bulgária. O jogo ficou mais fácil, mas era bom ninguém se iludir. Radahzieva seguia virando suas bolas. Com Sheilla no saque, o Brasil conseguiu ampliar a folha no placar. Jaqueline roubou a cena no final. Com bons ataques e saques da ponteira, o time abriu ainda mais. E num ataque de Thaisa veio a vitória.

21 de set. de 2014

Brasil leva virada contra a Polônia e fica sem o tetra do Mundial de vôlei



Os poloneses sagraram-se assim bicampeões do torneio, 40 anos depois de terem obtido o primeiro troféu, no México. Já o Brasil tem quebrada uma sequência de três títulos mundiais e acumula o quarto vice seguido em competições importantes - também ficou em segundo nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e da Liga Mundial em 2013 e neste ano.

O ponta Lucarelli e o oposto Wallace voltaram a se destacar entre os brasileiros, com 18 pontos cada, mas se encolheram nos momentos decisivos. E do outro lado havia o também Mateusz Mika, que liderou a virada polonesa com 22 bolas no chão.

A medalha de bronze ficou com a Alemanha, que superou o favoritismo francês e venceu por 3 sets a 0, com parciais de 25-21, 26-24 e 25-23.

Após derrota, Bernardinho acusa Fivb de fazer jogo baixo com Brasil


Após a derrota na decisão do Campeonato Mundial de vôlei masculino, o técnico Bernardinho expôs sua insatisfação com a Federação Internacional de Vôlei (FIVB). O comandante da Seleção Brasileira não poupou críticas, acusando a entidade de fazer jogo baixo com o Brasil. Apesar disso, o treinador deu méritos aos poloneses pelos 3 sets a 1 que culminou no título dos donos da casa.

"Foram muitas coisas feias que fica complicado. A Federação Internacional age de uma maneira baixa demais. Teve coisa aqui, escalação de árbitro, no sentido de desestabilizar mesmo. Nada influenciou no jogo, nós perdemos porque eles jogaram nas bolas, com inteligência, tocando a bola, mas é muito baixo", revelou Bernardinho ao canal SporTV.

Bernardinho apontou a escalação dos árbitros da partida, além de um repórter perto do banco da Seleção Brasileira como ações propositais da FIVB.

"Eles botaram os únicos dois árbitros que tivemos problemas seríssimos na Liga Mundial, de maneira proposital. Botaram um repórter que é o maior inimigo do voleibol brasileiro ao lado do nosso banco, olhando e fazendo algumas coisas", declarou.

O técnico terminou falando que teme pelo futuro da modalidade, já que o órgão que rege o esporte, presidido pelo brasileiro Ary Graça, estaria fazendo "gato e sapato" dos membros.

"O jogo baixo que se constrói me preocupa com o futuro do voleibol, como instituição estamos desprotegidos. A Federação Internacional está fazendo gato e sapato da gente", sentenciou.

Gazeta  Esportiva