16 de mar. de 2013

Sassá passa mal e dá susto na Superliga Feminina

A ponteira Sassá, do Sesi/SP, deu um susto no início do primeiro set do confronto contra a Unilever, no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.
Quando o time carioca vencia por 17 a 13, a jogadora, 30 anos, passou mal com uma queda de pressão e falta de ar e caiu em quadra. Prontamente, ela foi atendida pelos médicos das duas equipes e também do centro médico do ginásio.
Sassá foi imobilizada numa maca e, com balão de oxigênio, foi levada ao ambulatório do Maracanãzinho. Muito nervosa com a situação, ela começou a se acalmar com a chegada da mãe, que acompanhava a partida. A jogadora está melhor - a pressão se estabilizou, ela está respirando normalmente e voltou à quadra para ver a partida, sendo inclusive bastante aplaudida pela torcida.
Mesmo com o apoio de Sassá, o Sesi acabou derrotado por 3 sets a 0 pela Unilever, que, com o resultado, fechou o confronto da semifinal e novamente fará decisão contra o Sollys/Nestlé na Superliga Feminina.
O problema com a ponteira pode ser sido causado pelo calor que fazia no Maracanãzinho, cujo sistema de ar condicionado está quebrado.

4 de mar. de 2013

O vôlei virou refém do dinheiro

Na noite desta segunda-feira serão definidas as duas últimas vagas para as semifinais da Superliga feminina de vôlei. Como acontece há quase uma década, as meninas jogam para saber se Sollys ou Unilever vão levantar a taça (os dois times, aliás, foram os que venceram por 2 a 0 o confronto das quartas e já estão nas semis). No masculino, o final de semana definiu os oito times classificados para a fase decisiva. Os seis primeiros colocados são times que têm apoio de empresas, enquanto o título dificilmente sairá de alguma equipe que não seja RJX, Sada Cruzeiro ou Sesi, os três que recebem os maiores investimentos.
A colocação das equipes no principal campeonato do país mostra hoje o quanto o vôlei virou refém do dinheiro no Brasil. Com o modelo de negócios implementados pela CBV e pelos clubes, o capitalismo é a única solução para uma equipe ser competitiva. E isso é péssimo para o próprio negócio da modalidade.
No vôlei, a existência dos clubes depende essencialmente do investimento das empresas. Raramente há uma preocupação dos clubes de viverem do relacionamento com os seus torcedores Sendo assim, o clube depende do interesse que a empresa tem em investir no esporte. Quando finda o motivo para a empresa ter o patrocínio, ele geralmente fecha as portas.
Isso ficou claro há cerca de quatro anos, quando o vôlei assistiu a uma debandada de seus antigos patrocinadores. Santander, Ulbra, Unisul e outras empresas que tradicionalmente estavam ligadas ao esporte decidiram mudar o foco dos investimentos. Em seu lugar, entraram novos times, mas todos eles ligados a empresas e com investimentos ainda maiores. Sesi e RJX, por exemplo, entraram na brincadeira com muito dinheiro, derrubando equipes que já estavam na modalidade com relativo sucesso, como a Cimed, que desmontou o time em Florianópolis após ver que não valeria o investimento necessário para manter o time em alto nível.
É impossível, hoje, que uma equipe consiga bater de frente com os gigantes Sada, RJX e Sesi. Há cerca de cinco anos, o custo médio para ter uma equipe de ponta na Superliga masculina era de cerca de R$ 4 milhões. Hoje, esse é o orçamento de uma equipe de médio para pequeno porte. Os três do topo investem em torno de R$ 15 milhões ao ano na equipe.
Para piorar, o ranking de atletas da CBV, que tenta dar uma equidade ao nível técnico entre as equipes, só faz aumentar a dependência do dinheiro. Jogadores repatriados não somam pontos para o ranking. Só que eles quase sempre são os que custam mais caro, então só podem reforçar os times com mais dinheiro.
O vôlei brasileiro nunca esteve tão endinheirado como antes. O problema é que isso faz com que o número de equipes com reais chances de disputa da Superliga se restrinjam a, no máximo, três ou quatro times no masculino e, quase sempre, dois no feminino. O esporte, curiosamente, virou refém do dinheiro.
By Erich Beting-Uol Esporte

26 de fev. de 2013

Adenizia agora modelo promete que volei ainda é o foco.

A central Adenízia, um dos destaques do Sollys/Nestlé nas últimas temporadas da Superliga feminina de vôlei, está assumindo compromissos fora das quadras para divulgar seu nome. A exemplo de outras companheiras de profissão que usam a beleza para ganhar exposição, ela assinou recentemente contrato com uma agência de modelos, mas garante que o foco de seu trabalho seguirá no esporte em que conquistou a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 com a Seleção Brasileira. A jogadora de 1,87 m, que sonhava em ser modelo, mas acabou impedida pela mãe, foi contratada pela agência de modelos L’Equip, com sede em São Paulo. Fã de revistas de moda, ela tem experiência em posar para a lente de fotógrafos e já contratou profissionais para fazer books.
"A gente fez uma parceria bacana que vamos colher os frutos já, já. Vou fazer propagandas e mostrar a agência e a marca Adenízia", explicou a central após a vitória do Sollys sobre a Unilever na última rodada da fase classificatória da Superliga.
O expediente de utilizar a beleza para buscar exposição na mídia não é novo entre jogadoras de vôlei. Na última temporada da Superliga, por exemplo, a ponteira Mari Paraíba chamou a atenção dos fãs da modalidade por conta da aparência, foi eleita musa da competição e acabou na capa da revista masculina Playboy.
Apesar de se dizer animada com o novo contrato de modelo, Adenízia não cogita seguir os passos da ex-companheira de profissão e diz que sua prioridade continua sendo o trabalho dentro de quadra. Nesta terça-feira, ela será uma das principais armas do Sollys no primeiro duelo de quartas de final da Superliga contra o Minas.
"De jeito algum, nunca, jamais. Isso não passa na minha cabeça nunca. Foi com o vôlei que cheguei até aqui e consegui isso. O dia em que eu esquecer de jogar vôlei, não terei nem um nem outro. Isso é só um extra, uma coisa que eu gosto e que apareceu para fazer, mas não é prioridade", afirmou a central.

No time da cidade de Osaco, outras atletas também são famosas pela beleza e já realizaram ensaios sensuais, como a ponta Jaqueline, a central Thaísa e a oposto Sheilla, esta última capa da edição de outubro da revista masculina VIP. As três conquistaram a medalha de ouro das Olimpíadas de Pequim 2008 e Londres 2012.
A Unilever, que mesmo com a derrota na última sexta-feira ficou com a primeira colocação da fase classificatória da Superliga, também tem uma atleta que alterna entre as quadras e as passarelas. Luciane Escouto, dona da faixa de "Mais Bela Gaúcha de 2011", pouco atuou na competição nacional e chegou a desfalcar o time comandado por Bernardinho para se dedicar a compromissos da carreira de miss, como no duelo contra o Sollys.
Caso a Unilever chegue à final da Superliga feminina, repetindo o desempenho das últimas oito temporadas, Luciane também não estará à disposição de Bernardinho. Em 6 de abril, apenas um dia antes da decisão da competição esportiva, ocorre o Miss Mundo Brasil, evento em que ela concorrerá para ser a representante nacional na disputa de mulher mais bela do planeta.
Foto:. Bruno Santos-Terra http://esportes.terra.com.br/volei/adenizia-assina-com-agencia-de-modelos-mas-promete-foco-no-volei,07ab27251c21d310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

23 de fev. de 2013

Campeãs olímpicas minimizam discussões em clássico da Superliga

Com nove campeãs olímpicas em quadra, o confronto entre Sollys/Nestlé e Unilever, finalistas das últimas oito edições da Superliga, virou um dos maiores clássicos do mundo. Companheiras na Seleção Brasileira, as principais jogadoras dos dois times minimizam as discussões durante o triunfo por 3 sets a 2 do Osasco na noite desta sexta-feira, no José Liberatti.

"Essas coisas fazem parte. Os dois times querem ganhar e a rivalidade é enorme. É um grande clássico e todo mundo se prepara para jogar esses duelos decisivos. Foi uma grande partida, a torcida compareceu e fez muito barulho. Nunca vi um confronto entre esses dois times tão equilibrado assim. Parabéns às duas equipes", declarou Fabi.

No momento em que empatou a partida em 2 sets a 2, o Rio de Janeiro garantiu a liderança da primeira fase da Superliga. Ainda assim, antes mesmo de começar o tie-break houve discussão entre jogadoras e comissões técnicas em um ambiente marcado pela tensão.
"Sem dúvida, dentro de quadra a gente fez uma guerra, é cada uma defendendo o seu lado. Então, vai sair discussão mesmo, mas depois disso a amizade continua", disse Adenízia, que ao final do jogo foi até o vestiário do Rio de Janeiro para conversar com Fabi, sua companheira no título olímpico de Londres-2012.
Em relação à performance do árbitro Rogério Cézar Espicalsky, porém, a camisa 5 de Osasco não contemporizou. "É inadmissível ser da maneira que foi. A arbitragem tem que entender que isso é um clássico. É normal ter erros, mas não pode abusar dos erros. Essa foi a única coisa desagradável na partida", declarou Adenízia.
Com o resultado no José Liberatti, o Rio de Janeiro assegurou a liderança da primeira fase e enfrentará o Rio do Sul nas quartas de final. Já o Osasco, segundo colocado, encara o Usiminas/Minas. Fernanda Garay, mais uma campeã olímpica, falou em tom de lamentação, apesar da vitória.
"O jogo foi dentro do esperado para um clássico cercado por tanta rivalidade. A gente começou bem, mas depois caímos de rendimento, elas pararam de errar e cresceram na partida. Não foi bom para nós, porque não conseguimos terminar em primeiro, mas foi uma partida emocionante e o público certamente gostou", declarou.

6 de fev. de 2013

Logan Tom torce o tornozelo e é afastado da equipe por um tempo

Um dos maiores destaques do Unilever na Superliga feminina, a ponteira Logan Tom torceu o tornozelo esquerdo e ficará fora a equipe por tempo indeterminado. O desfalque acontece bem na reta final da etapa classificatória.
A norte-americana se machucou durante o aquecimento para a partida contra o Rio do Sul, na sexta-feira. Após a realização de exames, nenhuma fratura foi constatada, mas alguns ligamentos foram rompidos. Outros exames marcados para esta semana podem fazer uma previsão de retorno da atleta aos treinamentos.
No momento, Logan Tom repousa com o pé imobilizado até ter condições de iniciar os trabalhos de fisioterapia. Contratada no início da temporada, a ponteira defendeu a seleção dos Estados Unidos nas últimas quatro edições dos Jogos Olímpicos e conquistou a medalha de prata nas duas últimas - Pequim, em 2008, e Londres, em 2012 - após perder as finais para o Brasil.
Na Superliga, o Unilever é o líder com 39 pontos e mantém uma ótima campanha com 14 vitórias em 15 jogos. Sem a jogadora norte-americana, o próximo desafio da equipe é nesta terça-feira, contra o São Bernardo, em casa.

No duelo de campeãs olímpicas Sollys vence Sesi

Com dez medalhistas de ouro olímpicas em quadra, o Sollys/Osasco levou a melhor sobre o Sesi, nesta terça-feira, no ginásio da Vila Leopoldina, e venceu por 3 a 1, com parciais de 25/17, 19/25, 25/18 e 25/16. Thaísa foi o grande nome da equipe de Osasco, sendo decisiva no quarto set e recebendo o prêmio de melhor jogadora em quadra.
Com o bloqueio afiado, o time de Luizomar de Moura começou a partida com tudo e logo abriu sete pontos de diferença. Foram cinco bloqueios da equipe visitante contra apenas um do Sesi, que só tinha Tandara como ponto forte. Thaísa pontuou cinco vezes e ajudou a dar o primeiro set ao Osasco.
Na segunda parcial, os muitos erros do time deram a vitória para as donas da casa. Mais uma vez Tandara liderou a equipe com sete ataques certeiros. Quatro aces no terceiro set e uma defesa funcionando perfeitamente levaram Osasco a fazer 2 a 1 na partida.
Na última parcial, em que tudo funcionou para o Sollys, Thaísa brilhou com nove pontos, incluindo três de saque. Osasco ainda marcou sete vezes com bloqueios e fechou a partida com nove pontos de diferença.
Os elencos do Sollys e do Sesi tinham dez atletas que já conquistaram o ouro olímpico com a Seleção Brasilera. A melhor em quadra, Thaísa de 25 anos, já possui dois títulos em Olimpíadas. Adenízia, Jaque, Sheilla e Fernanda Garay, de Osasco, e Fabiana, Dani Lins, Carol Albuquerque, Tandara e Sassá, do Sesi, completam a lista.
Com a vitória, Osasco chega a 39 pontos na Superliga e segue sonhando com a ponta da tabela. O Sesi, com 31, fica estacionado na quinta colocação. Na penúltima rodada da fase de classificação da Superliga, o Sollys/Nestlé vai a Belo Horizonte encarar o Minas, enquanto o Sesi recebe o líder Unilever.

Unilever passa tranquilo pelo São Bernardo

Mesmo sem a americana Logan Tom, o Unilever não teve problemas para bater o São Bernardo, nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, e seguir líder isolado da Superliga. Em uma hora e 12 minutos de jogo, a equipe do treinador Bernardinho fez 3 a 0, com parciais de 25/10, 25/13 e 25/14, chegando a 15 triunfos na competição.
O primeiro set refletiu a superioridade da equipe do Rio de Janeiro, que abriu 10 a 0 rapidamente. Mesmo com as orientações do treinador Fernando Lacerda, o time paulista não conseguia pontuar e tinha dificuldades na recepção. Foram quatro pontos de saque para o Unilever, que fechou a parcial em um ataque da melhor pontuadora do jogo, Juciely.
São Bernardo conseguiu melhorar na sequência da partida e esteve à frente durante o início do segundo set. A equipe chegou à primeira parada técnica com vantagem de 8 a 7, mas logo cedeu ao pesado bloqueio do Unilever - foram sete na parcial - e logo viu o placar virar. Com um aceRoberta selou o 2 a 0.
A terceira e última parcial novamente foi fácil para a equipe carioca. Abrindo vantagem logo de início, Bernardinho pôde até preservar algumas titulares e dar espaço às reservas. Gabi Natália e Fofão nem jogaram o set, que foi vencido em um dos erros das paulistas.
Juciely, além de terminar o confronto com 17 pontos, recebeu o prêmio de melhor jogadora em quadra. A canadense Sarah Pavan teve mais 12 e Gabi, dez. Por São Bernardo, Edneia foi quem mais pontuou: oito vezes.
O resultado mantém o Unilever na liderança isolada da Superliga, com 42 pontos e 15 vitórias, três pontos à frente do Sollys/Nestlé, que também venceu nesta terça. São Bernardo tem um único ponto, ainda não venceu na temporada, e segura a lanterna do torneio.
Na próxima rodada, o Unilever encara o Sesi, em São Paulo, enquanto o São Bernardo tem clássico do ABC paulista contra o São Caetano, em casa.