21 de ago. de 2014

Mais solto e alegre,Brasil passa pela China

Na derrota para a Turquia, a seleção brasileira de vôlei tentou reagir na base do sorriso. Não deu. Nesta quinta-feira (21), o time comandado por José Roberto Guimarães entrou em quadra para reverter aquele surpreendente revés. Mais uma vez, a aposta foi não só na técnica, mas no astral: na "alegria". E desta vez o resultado foi positivo, com uma vitória por 3 sets a 0.
A "tática do sorriso" foi explicada por Tandara no dia anterior, quando as reservas tentaram dar uma animada no time e até buscaram o empate, por 2 sets a 2. Mas no tie-break as turcas jogaram melhor.
Jaqueline diz que contra a China o Brasil reencontrou sua alegria – e com o detalhe de as estrelas do time, que desequilibram a maioria dos jogos, voltando a sorrir. O revés foi tratado como um ponto fora da curva.
"Temos que ser fortes nesses momentos. A partida de ontem foi atípica e, apesar de tentarmos, o nosso jogo não funcionou", analisou Jaqueline.
"O time jogou com alegria e estava mais solto em quadra. Hoje, colocamos a cabeça no lugar e sabíamos da importância desse confronto para o restante do campeonato. Fizemos uma boa partida e espero que daqui para frente as vitórias continuem saindo", completou ela.
Para os técnicos, nem vitórias por 3 a 0 dão espaço para muita alegria. Zé Roberto ainda vê espaço para melhorar. "Ainda cometemos alguns erros, mas o nosso passe e a marcação de bloqueio evoluíram. Esse é o caminho que precisamos seguir, sempre ajustando e melhorando nosso jogo. Estamos sem muito tempo para treinar em função do horário das partidas, portanto foi importante mostrarmos uma recuperação rápida depois de uma derrota como a de ontem", analisou.
O Brasil volta a quadra na sexta-feira, às 03h (de Brasília). As rivais da vez são as belgas, time sem tradição e longe da disputa do título.
"Será um jogo difícil. Mesmo tendo perdido as duas primeiras partidas, elas vão vir com tudo para tentar a primeira vitória numa fase final do Grand Prix", disse Jaqueline, exagerando o potencial das adversárias.






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