12 de ago. de 2012

Conversa, defesa e uma nova levantadora; confira por que o vôlei feminino foi campeão

A conquista do bicampeonato olímpico pela seleção feminina de vôlei teve um roteiro de cinema, com um início dramático e uma reviravolta com final feliz. Para que o ouro viesse, no entanto, a equipe de Jaqueline e companhia teve de fazer algumas mudanças durante a competição que fariam a diferença no fim.A conquista do bicampeonato olímpico pela seleção feminina de vôlei teve um roteiro de cinema, com um início dramático e uma reviravolta com final feliz. Para que o ouro viesse, no entanto, a equipe de Jaqueline e companhia teve de fazer algumas mudanças durante a competição que fariam a diferença no fim.
O caminho para o ouro passou por longas conversas para selar o fim da crise, esbarrou na entrada de uma nova levantadora e teve na reação da defesa seu ponto crucial.
Confira abaixo os cinco razões que levaram o Brasil a conquistar o bi olímpico no vôlei:
1 - CONVERSA PELA CRISE
O desacreditado Brasil começou muito mal as Olimpíadas. Suou contra a Turquia, perdeu dos Estados Unidos e foi atropelado contra a Coreia do Sul. Ameaçadas, as jogadoras tiveram de resolver os problemas lavando roupa suja. O problema detectado foi a falta de confiança mútua dentro de quadra e o excesso de cobrança pessoal. Ajudou nessa conta a irritação com o excesso de críticas que vinham do Brasil, que motivaram as jogadoras a uma reação histórica que culminou com o bicampeonato.
2 - DANI LINS
Ela não foi a melhor jogadora do Brasil, mas ajudou muito a fazer com que as estrelas do time crescessem. Dani Lins, que por pouco não perdeu as Olimpíadas por opção do técnico, começou no banco de Fernandinha e assumiu a titularidade contra a China. Ela foi beneficiada pela subida do time, mas também teve papel importante na distribuição mais regular do jogo, que favoreceu Sheilla e Thaisa, as duas principais armas da equipe. Na semifinal contra o Japão e principalmente na decisão contra os EUA, conseguiu abrir espaços fundamentais para a conquista. 3 - FIM DAS FREGUESIAS
O caminho do ouro para o Brasil teve dois rivais muito tradicionais: Rússia e Estados Unidos. Mais do que a dificuldade em quadra, a seleção teve de superar antigos fantasmas contra os dois times, em jogos que deram uma prova da força mental da seleção bicampeã. Contra a Rússia, elas exorcizaram o fantasma da semi de Atenas, em 2004, vencendo por 3 a 2 após terem salvo seis match points. Diante dos EUA, na decisão, saíram de um primeiro set horrível para uma virada história que findou uma série de cinco derrotas consecutivas.
4 -REAÇÃO DA DEFESA
O principal problema do Brasil na primeira fase, segundo o próprio técnico José Roberto Guimarães, foi a relação bloqueio e defesa. Com o fim da crise, a partir do jogo da China, tudo mudou. Os dois fundamentos foram essenciais nas vitórias contra Rússia e Estados Unidos, as mais difíceis do torneio. Não por acaso, foi exatamente a recepção o único quesito em que o time verde-amarelo foi superior a todos os rivais no torneio olímpico. 5- FIM DOS APAGÕES
Além da defesa, incomodava o técnico José Roberto Guimarães os lapsos de sua equipe, que deixava sets e até vitórias simples escaparem por momentos de desatenção. Contra a Rússia, nas quartas, o time mostrou uma frieza quase inédita até então, segurando a partida mesmo nos momentos mais adversos. Contra os EUA, na final, uma das principais virtudes foi justamente manter o aproveitamento no ataque para poder rodar quando as rivais ameaçavam entrar em uma sequência de saques
O caminho para o ouro passou por longas conversas para selar o fim da crise, esbarrou na entrada de uma nova levantadora e teve na reação da defesa seu ponto crucial.
Confira abaixo os cinco razões que levaram o Brasil a conquistar o bi olímpico no vôlei:
1 - CONVERSA PELA CRISE
O desacreditado Brasil começou muito mal as Olimpíadas. Suou contra a Turquia, perdeu dos Estados Unidos e foi atropelado contra a Coreia do Sul. Ameaçadas, as jogadoras tiveram de resolver os problemas lavando roupa suja. O problema detectado foi a falta de confiança mútua dentro de quadra e o excesso de cobrança pessoal. Ajudou nessa conta a irritação com o excesso de críticas que vinham do Brasil, que motivaram as jogadoras a uma reação histórica que culminou com o bicampeonato.
2 - DANI LINS
Ela não foi a melhor jogadora do Brasil, mas ajudou muito a fazer com que as estrelas do time crescessem. Dani Lins, que por pouco não perdeu as Olimpíadas por opção do técnico, começou no banco de Fernandinha e assumiu a titularidade contra a China. Ela foi beneficiada pela subida do time, mas também teve papel importante na distribuição mais regular do jogo, que favoreceu Sheilla e Thaisa, as duas principais armas da equipe. Na semifinal contra o Japão e principalmente na decisão contra os EUA, conseguiu abrir espaços fundamentais para a conquista.
3 - FIM DAS FREGUESIAS
O caminho do ouro para o Brasil teve dois rivais muito tradicionais: Rússia e Estados Unidos. Mais do que a dificuldade em quadra, a seleção teve de superar antigos fantasmas contra os dois times, em jogos que deram uma prova da força mental da seleção bicampeã. Contra a Rússia, elas exorcizaram o fantasma da semi de Atenas, em 2004, vencendo por 3 a 2 após terem salvo seis match points. Diante dos EUA, na decisão, saíram de um primeiro set horrível para uma virada história que findou uma série de cinco derrotas consecutivas.
4 -REAÇÃO DA DEFESA
O principal problema do Brasil na primeira fase, segundo o próprio técnico José Roberto Guimarães, foi a relação bloqueio e defesa. Com o fim da crise, a partir do jogo da China, tudo mudou. Os dois fundamentos foram essenciais nas vitórias contra Rússia e Estados Unidos, as mais difíceis do torneio. Não por acaso, foi exatamente a recepção o único quesito em que o time verde-amarelo foi superior a todos os rivais no torneio olímpico.
5- FIM DOS APAGÕES
Além da defesa, incomodava o técnico José Roberto Guimarães os lapsos de sua equipe, que deixava sets e até vitórias simples escaparem por momentos de desatenção. Contra a Rússia, nas quartas, o time mostrou uma frieza quase inédita até então, segurando a partida mesmo nos momentos mais adversos. Contra os EUA, na final, uma das principais virtudes foi justamente manter o aproveitamento no ataque para poder rodar quando as rivais ameaçavam entrar em uma sequência de saques
Gustavo Franceschini Do UOL, em Londres (Inglaterra)

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