Com a chegada das atletas, a equipe paulista passou a lidar com o rótulo de 'supertime', e o favoritismo para as competições foi admitido pelas atletas.
"Acho sim que nós somos favoritas, e acho que sempre vamos ser. Mas também têm outras grandes equipes, como a Unilever, que trouxe jogadoras estrangeiras (Sarah Pavan e Logan Tom), e também tem campeãs olímpicas.
Estou feliz por chegar a um time tão forte. Quanto à pressão, estou pronta para enfrentar. Estou acostumada a grandes desafios. Esperamos manter o título (nacional) e trazer outros", afirmou Sheilla.
Além da Superliga, que ainda não tem uma data definida para começar, a equipe disputará também o Campeonato Sul-Americano, na próxima semana, em Osasco, e já participa do Campeonato Paulista, do qual é o atual líder. O torneio continental dará uma vaga ao campeão para o Mundial de Clubes, no Qatar, no fim do ano.
Luizomar de Moura, bicampeão nacional com o Sollys, gostou do rótulo de 'supertime' dado ao plantel que tem em suas mãos. Também admitiu o favoritismo, mas pediu pés no chão para suas comandadas, afirmando que 'título não se ganha de véspera'.
"Comandar um grupo com jogadoras consagradas e outras jovens de talento é sempre um desafio. Mas esse peso vai ser dividido com todo o elenco. São jogadoras importantes, o time é forte, mas ninguém ganha na véspera.
Elas vão passar por uma avaliação rigorosa. Elas vêm de um planejamento para as Olimpíadas. Agora, iniciam um outro planejamento, para a temporada inteira. Precisamos ter o timing certo na preparação", declarou.
Além das duas novas contratadas, o Sollys/Nestlé também tem outras três campeãs dos Jogos: Jaqueline, Thaísa e Adenízia. Fabíola e Camila Brait, que também integram a seleção, não estiveram em Londres.
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